Biden descarta apoio dos EUA a independência de Taiwan

REUTERS

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reiterou a posição oficial de Washington de não apoiar a independência de Taiwan, após as eleições taiwanesas que elegeram Lai Ching-te, do Partido Democrático Progressista, como presidente com 40,1% dos votos.

Biden disse que os EUA “estão comprometidos em manter a paz e a estabilidade no Estreito e a resolução pacífica das diferenças, livres de coerção e pressão”.

Ele também revelou que a expectativa da Casa Branca é de manter um “relacionamento não oficial de longa data, consistente com a política dos EUA de ‘uma só China'”.

Esta declaração segue a política de ‘uma só China’ dos EUA, apesar do país ser o principal patrocinador internacional e fornecedor de armas para Taiwan.

O secretário de Estado Antony Blinken felicitou Lai Ching-te pela vitória, reforçando o compromisso dos EUA em manter a paz e a estabilidade na região, e a resolução pacífica das diferenças.

Biden, que tem trabalhado para suavizar as relações com a China, cometeu uma gafe diplomática recentemente ao se referir a Xi Jinping como um ditador, refletindo a tensão na relação entre as duas potências.

O Reino Unido e o Japão também se manifestaram sobre as eleições, elogiando a democracia taiwanesa e expressando esperança de resolução pacífica das diferenças com Pequim.

Por outro lado, a Rússia, aliada da China, reiterou sua visão de Taiwan como parte integrante da China.

As autoridades de Taiwan expressaram expectativas de pressão da China sobre o novo governo, possivelmente através de manobras militares.

Em um gesto de apoio, Biden planeja enviar uma delegação não oficial a Taiwan, continuando uma prática histórica de engajamento entre os EUA e a ilha autônoma.

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