O ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), expressou sua expectativa de que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), demonstre “sensibilidade” ao lidar com a medida provisória (MP) que trata da reoneração gradual da folha de pagamento para diferentes setores da economia.
A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 9,, após uma reunião do ministro com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, e representantes de centrais sindicais.
“Creio que o debate com o Congresso terá sensibilidade por parte do presidente Rodrigo Pacheco de não fazer a devolução, que nós esperamos que esse diálogo possa surtir efeito nesse sentido”, afirmou Marinho aos jornalistas.
O ministro destacou que há tempo para o diálogo, uma vez que a MP está programada para entrar em vigor em 1º de abril.
“A quarentena, para entrar em vigor em abril, acho que nos dá um prazo razoável de diálogo, envolvendo tanto as lideranças dos trabalhadores quanto dos empregadores, e diálogo com o Congresso Nacional”, acrescentou.
Parlamentares têm pressionado Pacheco para que devolva a MP; no entanto, o presidente do Senado busca uma negociação para evitar desgastes com o Palácio do Planalto.