Os Estados Unidos têm importado petróleo russo desde abril de 2022, contrariando as sanções econômicas impostas contra a Rússia devido à operação militar especial conduzida pelo país.
As importações totalizaram 36,8 mil barris em outubro e 9,9 mil em novembro, com transações avaliadas em US$ 2,7 milhões (cerca de R$ 13 milhões) e US$ 749,5 mil (cerca de R$ 3,5 milhões), respectivamente.
A proibição inicialmente estabelecida pelos Estados Unidos contra a importação de petróleo, gás e outros recursos energéticos russos entrou em vigor em março de 2022 como parte das sanções relacionadas à operação militar russa.
Entretanto, licenças emitidas pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, sigla em inglês) do Departamento do Tesouro dos EUA abriram caminho para essas importações.
De acordo com dados norte-americanos avaliados pela Sputnik, os Estados Unidos adquiriram petróleo russo para consumo próprio nos meses de outubro e novembro.
Durante esse período, o preço do barril de petróleo variou, custando US$ 74 (cerca de R$ 360) em outubro e US$ 76 em novembro (cerca de R$ 370).
Notavelmente, esses valores estiveram significativamente acima do “limite de preço” estabelecido pelos Estados Unidos em US$ 60 (cerca de R$ 292) por barril.
Em 2022, os Estados Unidos, junto com outros membros do G7, União Europeia, Suíça e Austrália, impuseram um limite no preço do petróleo russo para reduzir os rendimentos de Moscou.
Adicionalmente, as empresas desses países foram proibidas de fornecer serviços financeiros, seguros e transporte para o petróleo russo vendido acima desse limite.
É importante destacar que os preços dos produtos derivados do petróleo variam por tipo, com o diesel limitado a US$ 100 (cerca de R$ 487) por barril e o óleo combustível com desconto chegando a US$ 45 (cerca de R$ 219) por barril.