Com a posse prevista para o dia primeiro de fevereiro, o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) já tem alguns nomes sendo cotados para participarem em cargos-chave da pasta.
O primeiro deles é Benedito Mariano, sociólogo e secretário de Segurança da Prefeitura de Diadema (SP) que já foi cotado ainda na transição em 2022 como um dos possíveis ocupantes da pasta da Segurança Pública caso ela fosse separada da justiça. Ex-ouvidor das polícias do Estado de São Paulo, Mariano defende um maior enfoque no combate ao crime organizado e é cotado para ocupar a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP).
Para o lugar de Ricardo Cappelli (PSB), o nome do professor Georghio Tomelin é um dos nomes com maior probabilidade de ocupar o posto de secretário-executivo da pasta.
Ainda este ano o Professor defendeu a sua tese de doutorado em filosofia pela Pontifícia Universidade Católica De São Paulo (PUC-SP) contando com Lewandowski na banca de avaliadores. Além disso, Tomelin atualmente faz parte do Observatório da Democracia como Conselheiro lado do ministro aposentado que é presidente do Conselho. O professor também tem um histórico em participação em outros eventos ao lado de Lewandowski de longa data, além de ter bastante proximidade com o futuro chefe da pasta.
Já para o cargo de Secretário Nacional de Justiça, posto ocupado atualmente pelo advogado Augusto de Arruda Botelho, entraria o jurista Manoel Carlos de Almeida Neto que foi assessor de Lewandowski e atualmente é diretor jurídico da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).
Embora os nomes ainda não tenham sido oficializados, tampouco as posições que ocuparão, fontes confidenciaram à coluna que a presença deles na pasta é praticamente dada como certa.