De acordo com informações divulgadas pela coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, o presidente Lula (PT) manterá Andrei Rodrigues como diretor-geral da Polícia Federal (PF), independentemente de quem for nomeado para o Ministério da Justiça.
Rodrigues, que coordenou a equipe de segurança de Lula durante a campanha eleitoral, conta com a confiança tanto do presidente quanto de Janja, a esposa de Lula.
A expectativa é de que a alteração na liderança do Ministério da Justiça seja oficializada até a sexta-feira (12). O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, é cotado para assumir o cargo atualmente ocupado por Flávio Dino (PSB). Dino, por sua vez, foi indicado por Lula para uma vaga no STF.
Caso Lewandowski seja confirmado para o cargo, Ricardo Cappelli, atual secretário-executivo da pasta, deverá deixar a posição. A vaga é esperada para ser ocupada por Manoel Carlos de Almeida Neto, que serviu como secretário-geral do STF durante a presidência de Lewandowski e é considerado um de seus assessores mais próximos.
Esta nomeação, se confirmada, sinaliza uma redução de influência do PSB no Ministério da Justiça, enquanto cargos ligados ao PT devem ser mantidos.
Fontes próximas a Lewandowski indicam que ele pretende formar sua própria equipe e indicar nomes para posições-chave do ministério, como a secretaria-executiva e a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
No entanto, a direção-geral da PF, um posto-chave, permanecerá inalterada, uma vez que a indicação de Andrei Rodrigues partiu diretamente do presidente Lula.