O governo enfrenta desafios na busca pela união nacional com o evento “Democracia Inabalada”, agendado para hoje no Senado, em memória ao primeiro aniversário dos ataques golpistas de 8 de janeiro.
A iniciativa, liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não contará com a presença de diversos governadores de oposição, apesar dos convites enviados a todos os chefes de Executivos estaduais.
Diferentemente do cenário do ano passado, quando Lula reuniu 23 dos 27 governadores em Brasília após os ataques, a participação este ano parece limitada.
O Senado ainda não divulgou a lista de confirmações para o evento, que promete reunir importantes figuras políticas, incluindo os presidentes do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso; do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
A ausência é notável também entre parlamentares adversários do Planalto. Enquanto isso, Lula utilizou as redes sociais para destacar a importância do evento como um “grito em defesa da liberdade e da democracia”.
Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, atualmente de férias na Europa, é um dos ausentes notáveis. Seu vice-governador e o governador em exercício também confirmaram que não estarão presentes.
Outras ausências incluem o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), substituído pela vice, e Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, que justificou sua ausência devido a compromissos previamente agendados.
Governadores como Antonio Denarium (PP) de Roraima e Gladson Cameli (PP) do Acre, também confirmaram que não participarão, citando compromissos locais e internacionais, respectivamente. Ratinho Jr. (PSD), do Paraná, e Mauro Mendes (União Brasil), do Mato Grosso, citaram compromissos previamente agendados, enquanto Ronaldo Caiado (União Brasil) de Goiás mencionou razões médicas para sua ausência.
A decisão de Cláudio Castro, governador do Rio, sobre sua participação permanece incerta, enquanto Romeu Zema (Novo) de Minas Gerais decidiu comparecer, segundo um aliado próximo. As ausências e presenças no evento são vistas como indicativas das complexas dinâmicas políticas e alianças em um ano marcado por significativos desafios políticos e sociais no Brasil.
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