Israel volta a usar fósforo branco para atacar Gaza

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Relatos indicam que Israel teria empregado munições de fósforo branco em várias regiões da Faixa de Gaza. Hind Khoudary, uma repórter da Al Jazeera, afirmou que esses ataques forçaram os moradores locais a evacuar e causaram vítimas.

Diversas organizações não governamentais, incluindo a Human Rights Watch e a Anistia Internacional, alegaram que Israel utilizou fósforo branco em suas operações militares tanto em Gaza quanto no Líbano.

Em 13 de outubro, a Human Rights Watch afirmou ter verificado vídeos que mostravam o uso de fósforo branco disparado por artilharia de Israel em ataques ao Líbano e Gaza nos dias 10 e 11 de outubro. A organização alertou para os sérios riscos que tais ações representam para civis. O Ministério das Relações Exteriores da Palestina também acusou Israel de empregar munições de fósforo branco na época.

De acordo com o Projeto de Localização de Conflitos Armados e Dados de Eventos (ACLED), Israel teria disparado munições de fósforo branco mais de 60 vezes em áreas de fronteira com o Líbano desde o ataque do Hamas em 7 de outubro.

Em dezembro, o jornal The Washington Post informou, com base em sua própria análise e em dados de dois grupos de direitos humanos, que as forças israelenses utilizaram munições de fósforo branco fabricadas nos Estados Unidos em um ataque no sul do Líbano, em outubro.

Israel iniciou sua campanha militar em 7 de outubro com o objetivo declarado de acabar com a influência do Hamas. No entanto, após quase três meses, não alcançou seu objetivo e enfrentou alegações de causar danos significativos em Gaza, levando à condenação internacional por parte de diversos países.

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