Cerimônia marca um ano dos atos de vandalismo e depredação dos palácios do Congresso Nacional, STF e Planalto
Publicado em 05/01/2024 – 12h40
Agência Câmara — O Congresso Nacional será o palco do ato Democracia Inabalada, nesta segunda-feira (8), com a participação dos presidentes dos três Poderes. O evento marca um ano dos atos de vandalismo e depredação dos palácios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Planalto por extremistas que contestavam o resultado das eleições de 2022.
Página especial: memória 8 de Janeiro na Câmara
O acompanhamento da solenidade pode ser feito ao vivo por meio dos veículos de comunicação dos três Poderes. A cerimônia começará às 15 horas, no Salão Negro do Congresso Nacional. Estarão presentes:
– o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira;
– o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco;
– o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva;
– o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin;
– o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso;
– a ex-presidente do STF Rosa Weber;
– o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes;
– o procurador-geral da República, Paulo Gonet.
Ainda participarão do ato governadores de estado, ministros de estado, secretários-executivos dos ministérios, presidentes de estatais e representantes de organizações da sociedade civil.
O palco ainda contará com a presença da ativista Aline Sousa, integrante do Movimento Catadores DF, que, como represente da sociedade civil, entregou a faixa presidencial a Lula na cerimônia da posse, no ano passado.
Hino, tapeçaria e Constituição
A cerimônia começará com a execução do Hino Nacional pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, acompanhada de grupo musical. Em seguida, os presidentes dos três Poderes vão discursar.
Além de reafirmar a importância e a força da democracia brasileira, o evento celebra a restituição ao patrimônio público de alguns itens depredados durante a invasão. Haverá o descerramento de placa alusiva à restauração da tapeçaria de Burle Marx, que faz parte do acervo do Senado Federal, e a entrega simbólica da Constituição Federal que foi levada do STF durante os atos antidemocráticos e recuperada posteriormente.
50 anos
A tapeçaria de Burle Marx é de 1973 – ou seja, tinha quase 50 anos no momento do ataque. Os vândalos não apenas rasgaram, como também urinaram na peça. O trabalho de restauro teve de ser feito em um ateliê especializado em São Paulo, pois havia o risco de manchar o tecido de algodão se fosse lavado. A restauração envolveu o trabalho de oito profissionais e custou R$ 236,2 mil.
Já a réplica da Constituição Federal que ficava exposta no Salão Branco do Supremo Tribunal Federal não sofreu nenhum dano. O exemplar foi entregue à Polícia Federal de Varginha, em Minas Gerais, pelo designer Marcelo Fernandes Lima, de 50 anos, de São Lourenço (MG). Ele participou dos atos e disse que tomou o livro das mãos de outras pessoas para evitar que fosse destruído.
Fanta
06/01/2024 - 20h47
Para celebrar a democracia…kkkkkkkkk
EdsonLuiz.
06/01/2024 - 18h57
■Afirmar a democracia é muito bom!
=>Para defender a democracia no Brasil e no mundo é preciso ficar preocupado com Bolsonaro, mas é preciso igualmente ficar preocupado com Lula e com o PT.
■É sempre muito bom afirmar a democracia, mas NÃO FAZ SENTIDO NENHUM em afirmar a democracia aqui no Brasil e lá fora TRAMAR CONTRA A DEMOCRACIA junto com os ditadores e seus regimes totalitários para articular uma Ordem Mundial Autoritária.
Afirmar a democracia não tem que ser só contra Bolsonaro.
Afirmar a democracia é afirmar sempre, contra Vladimir Putin, contra Xi Jiping, contra Nicolas Maduro, contra o regime de Cuba, contra o regime do Irã e contra qualquer vocação totalitária.
■■■A democracia é uma planta muito nobre e muito delicada, sempre sujeita a sofrer ameaça e agressão mesmo daqueles que, sendo antidemocráticos, a democracia os acolhe e eles, covardes que são, passam a se dizer democratas e, no entanto, tramam contra a democracia e até mesmo usam a própria democracia para destruí-la.
■Alinhamento a ditadores contra a democracia, como a cumplicidade do PT e de Lula com a Rússia e Putin contra a Ucrânia e as democracias europeias, tanto a cumplicidade mais explícita do PT, embora falando em democracia, como a cumplicidade ambígua de Lula, ameaçam a democracia.
E a ameaça de Lula e do PT à democracia é mais perigosa do que a ameaça de Bolsonaro, porque é muito mais fácil a democracia identificar o risco de quem a ameaça de forma mais escancarada, sem ficar se dizendo democrata e, lá fora, articular com as ditaduras a implantação de uma ordem com hegemonia autoritária, como estão fazendo Lula e o PT nas suas articulações com Xi Jiping e Vladimir Putin.
Neste momento, as democracia do mundo todo estão mobilizadas para ajudar a Ucrânia a se defender da agressão violentíssima da Rússia por a Ucrânia não mais aceitar se submeter a uma ditadura e preferir morrer que voltar a ser dominada pela Rússia.
Lula e o PT, diferentemente das democracias, acaba de declarar que Vladimir Putin será bem vindo se vier ao Brasil, sendo que o ditador da Rússia está com mandato de prisão decretado pelo TPI-Tribunal Penal Internacional pelos crimes covardes cometidos na Ucrânia.
Quando for para defender a democracia, temos que tomar muito cuidado com Bolsonaro. Mas temos que tomar mais cuidado ainda com Lula e com o PT, por serem mais ardilosos e covardes que Bolsonaro em relação à democracia.