O Brasil perdeu nesta sexta-feira, 5, um de seus mais emblemáticos nomes do futebol: Mário Jorge Lobo Zagallo, tetracampeão mundial, faleceu aos 92 anos.
A notícia do seu falecimento foi confirmada através das redes sociais do ex-jogador e treinador.
Zagallo, que teve uma carreira brilhante, sendo titular nas Copas do Mundo de 1958 e 1962, técnico na conquista de 1970 e coordenador técnico em 1994, celebrou quatro títulos mundiais ao longo de sua jornada no esporte.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) expressou profundo pesar pelo falecimento de Zagallo, declarando luto oficial de sete dias.
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, prestou condolências à família do ícone e aos seus inúmeros fãs, afirmando que o legado deixado por ele será eternamente reverenciado.
Nascido em Atalaia, Alagoas, Zagallo desenvolveu sua paixão pelo futebol ainda na infância.
Sua trajetória profissional começou no America-RJ, passando depois pelo Flamengo, onde conquistou o tricampeonato carioca entre 1953 e 1955.
No Botafogo, ajudou a equipe a conquistar importantes títulos, incluindo o bicampeonato mundial.
Como técnico, Zagallo levou a seleção brasileira à glória na Copa do Mundo de 1970 e continuou contribuindo para o futebol nacional até a Copa de 1974. Sua influência estendeu-se também às Copas de 1998 e 2006.
Zagallo, que encerrou sua carreira no futebol em 2011 aos 79 anos, era conhecido por seu bordão “vocês vão ter que me engolir”. Em 2012, enfrentou a perda de sua esposa, Alcina, com quem foi casado por 57 anos.
Ele era conhecido por suas superstições, especialmente em relação ao número 13. Em 2021, ao completar 90 anos, recebeu uma homenagem especial de Pelé, destacando a amizade entre os dois.
A CBF planeja realizar homenagens ao ex-técnico, incluindo uma estátua no Museu da CBF inaugurada em sua honra em 2022.
A partida de Zagallo deixa um vazio imenso no futebol brasileiro, mas seu legado continua vivo, inspirando gerações futuras de atletas e fãs do esporte.