Pesquisa revela que brasileiros estão muito otimistas com a economia e vão gastar mais em 2024

Brazil's former President and presidential candidate Luiz Inacio Lula da Silva leads the 'march of victory', in Sao Paulo, Brazil October 29, 2022. REUTERS/Carla Carniel

Uma recente pesquisa conduzida pelo Instituto Locomotiva e divulgada pelo jornal Valor indica um crescente otimismo entre os brasileiros para o ano de 2024.

O estudo, realizado em dezembro, mostra que uma expressiva maioria de 86% dos entrevistados acredita em melhorias significativas em suas vidas neste ano.

As áreas mais impactadas por essa expectativa positiva incluem finanças (82%), saúde (79%), vida profissional (78%) e relações familiares (78%).

O levantamento também aponta para uma tendência no aumento do consumo, com 67% dos participantes planejando realizar promessas de Ano Novo, das quais 55% estão relacionadas à aquisição de bens ou à realização de desejos de consumo.

Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, enfatiza que este otimismo é uma mudança notável em relação ao ano anterior, que foi marcado por dificuldades financeiras, estresse emocional e alta inflação. Grupos demográficos específicos, como os jovens, indivíduos com ensino superior e a população negra, mostraram-se particularmente otimistas.

Apesar da polarização política persistente, a pesquisa indica que a perspectiva individual dos brasileiros é mais otimista do que a visão coletiva sobre o país.

Enquanto 86% dos entrevistados se mostram otimistas com suas próprias perspectivas, apenas 46% expressam otimismo em relação ao futuro do Brasil.

A pesquisa ainda destaca desafios importantes, como a necessidade de democratização do acesso à internet.

O acesso limitado à tecnologia digital pode ser um obstáculo para a realização desse otimismo. Realizada via internet em dezembro, a pesquisa contou com a participação de 1.036 pessoas e tem uma margem de erro de três pontos percentuais.

Dos entrevistados, 52% pertencem à classe C, 30% às classes A e B, e 18% às classes D e E, com 53% se declarando negros.

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