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Balança comercial registra maior superávit da história

O Brasil atingiu um superávit comercial histórico de US$ 98,8 bilhões em 2023, marcando o maior saldo desde o início dos registros em 1989. Esta conquista representa um aumento significativo de 60,6% em relação ao superávit de US$ 61,5 bilhões em 2022, conforme divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O superávit […]

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O Brasil atingiu um superávit comercial histórico de US$ 98,8 bilhões em 2023, marcando o maior saldo desde o início dos registros em 1989.

Esta conquista representa um aumento significativo de 60,6% em relação ao superávit de US$ 61,5 bilhões em 2022, conforme divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O superávit comercial ocorre quando as exportações de um país superam suas importações. Em 2023, o Brasil exportou um total de US$ 339,7 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 240,8 bilhões.

Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do MDIC, atribuiu o desempenho notável da balança comercial à redução nos preços dos produtos importados, como fertilizantes e óleo diesel.

“Este resultado é crucial para a economia do país, impactando positivamente as reservas internacionais e o cenário econômico como um todo”, declarou Alckmin.

O setor agropecuário desempenhou um papel vital, representando 24% das exportações totais do Brasil, com US$ 81,5 bilhões, um aumento de 9% em relação ao ano anterior.

Além disso, o setor extrativista contribuiu com 23,2% das exportações, totalizando US$ 78,8 bilhões, um crescimento de 3,5%.

Em contrapartida, a indústria extrativa experimentou uma leve queda de 2,3%, com US$ 177,2 bilhões em exportações.

Produtos como soja, óleos brutos de petróleo, minério de ferro, açúcares e melaços, e óleos combustíveis de petróleo foram os mais exportados em 2023.

Um destaque notável foi o estabelecimento de um novo recorde de exportação para a China, ultrapassando a marca de US$ 100 bilhões.

As importações brasileiras retraíram 11,7% em 2023, totalizando US$ 240,8 bilhões. A secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, explicou que a redução se deve principalmente à queda de preços de itens importados, como adubos e fertilizantes.

Para 2024, o governo projeta uma diminuição de 4,5% no superávit comercial, estimando um saldo de US$ 94,4 bilhões. Entretanto, as exportações são esperadas para atingir um novo recorde de US$ 348,2 bilhões.

Em um desenvolvimento significativo, os Estados Unidos suspenderam a proteção comercial contra tubos de aço brasileiros, uma barreira que estava em vigor desde 1992.

“Esta é uma medida extremamente positiva para as nossas exportações”, afirmou Prazeres. O Brasil foi o único país a ser excluído da lista de nações sobretaxadas pelos EUA.

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Comentários

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EdsonLuiz.

05/01/2024 - 23h43

■NÃO foi uma notícia boa esse superávit na Balança Comercial em 2023.

=>Como assim?
■Se houve superávit no saldo da conta entre o que nós vendemos para fora e o que nós compramos de outros países, por que esse saldo NÃO foi bom se o resultado final foi positivo para nós?

Não vou falar para estragar o prazer de ninguém; só vou falar porque essa tática ufanista dos petistas, destacando números supostamente positivos sem contextualizar, cria ilusão e engana a população.

■■■O que ocorreu é que o real está muito desvalorizado e por causa disso estamos pagando muito caro o que compramos lá fora.
■Por isso, em 2023 nós compramos pouco de outros países e as importações CAÍRAM.

Como a Balança Comercial é o resultado do que exportamos menos o que importamos, e em 2023 nós importamos pouco, a diferença ficou positiva.

Explicando mais fácil::
■Houve superávit grande na balança comercial e de serviços com o exterior porque as importações caíram muito, e não porque nós exportamos mais para outros países.

Haver superávit comercial teria sido muito bom se o saldo positivo fosse resultado de expressivo aumento de vendas para outros países. Mas não foi isso que aconteceu.

Estraguei prazer?
Desculpe!
Mas o primeiro compromisso ao dar uma informação tem que ser explicar o que é relevante, mesmo se ao entender o contexto a pessoa tiver o prazer estragado. Explicando o real, você pode não ter prazer, mas também não vai ser enganado.

Ou tem alguém aqui que prefere ser enganado?


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