Thammy Miranda assinou pedido para instalar CPI contra Padre Júlio Lancellotti

DIVULGAÇÃO

A Câmara Municipal de São Paulo anunciou a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar organizações não governamentais (ONGs) que atuam com pessoas em situação de rua.

O padre Júlio Lancellotti, conhecido por seu trabalho social, tornou-se um dos principais alvos dessa investigação. A iniciativa foi do vereador bolsonarista Rubinho Nunes (União), co-fundador do Movimento Brasil Livre (MBL), que afirmou ter conseguido 25 assinaturas para respaldar a CPI.

LEIA: Vereador do MBL consegue instalar CPI para perseguir e atacar o Padre Júlio Lancellotti

A investigação parece ter motivações políticas, buscando atingir Guilherme Boulos, ex-candidato a prefeito de São Paulo, através de sua proximidade com padre Júlio.

Entre os apoiadores da CPI, encontra-se Thammy Miranda (PL), figura pública que, em 2020, foi alvo de ataques por estrelar uma campanha de Dia dos Pais. Naquele momento, padre Júlio defendeu Miranda publicamente durante uma missa na paróquia São Miguel Arcanjo.

Padre Júlio questionou em seu sermão: “O que ofende a tal moral cristã? O pai trans que cuida de seu filho? Ou o abandono, a fome, o desrespeito, o veto ao Auxílio Emergencial às mães que criam seus filhos sozinhas?”.

Thammy Miranda, na ocasião, respondeu as críticas afirmando não se definir politicamente, mas se considerar progressista. O episódio também contou com uma declaração marcante de Lancellotti: “Use a cabeça. Não seja gado. Seja pessoa. Leia”.

Essa CPI surge em um contexto de crescente tensão política na cidade, colocando em destaque as ações sociais de figuras como o padre Júlio e Thammy Miranda, além de acirrar os debates sobre os limites entre ação social, política e a liberdade de expressão.

Redação:
Related Post

Privacidade e cookies: Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.