Pesquisa mostra que 48% das empresas brasileiras pretendem abrir vagas de trabalho. A maioria de setores de saúde, tecnologia da informação, finanças e imobiliário, energia e serviços de utilidade pública
Publicado em 03/01/2024 – 09h13
Por Redação CUT
CUT — O último dado do desemprego da pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que no mês de novembro de 2023, a taxa ficou em 7,5% – o menor nível desde o trimestre terminado em fevereiro de 2015. São 815 mil a mais em relação a igual período do ano anterior (crescimento de 0,8%). Já o número de desempregados caiu 6,2%, para 8,202 milhões – 539 mil a menos. É a menor quantidade desde abril de 2015. O rendimento médio ficou em R$ 3.034, um crescimento de 3,8% no ano, chegando a um recorde na massa de rendimentos de R$ 300,2 bilhões.
Outro balanço do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostrou que até novembro de 2023, o país gerou 1,9 milhão de novos postos de trabalho com carteira assinada. A expectativa do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) é a de que com os números de dezembro o Brasil tenha gerado 2 milhões de vagas abertas.
Para 2024 quase metade (48%) das empresas no Brasil pretendem contratar no primeiro trimestre de 2024, segundo a pesquisa inédita do ManpowerGroup, de soluções de força de trabalho, publicada pelo Valor. Na comparação com o mundo o Brasil aparece no 10º lugar da lista de mercados que mais planejam admissões, um salto de quatro posições no ranking em comparação com o primeiro trimestre de 2023, da pesquisa anterior.
Entre os setores com maior expectativa de novas vagas estão os de saúde e ciências da vida (46% das organizações do segmento esperam admitir), tecnologia da informação (45%), finanças e imobiliário (42%), além de energia e serviços de utilidade pública (36%). Já os estados com as maiores intenções de selecionar currículos são Paraná (33%), São Paulo (31%), Rio de Janeiro (30%) e Minas Gerais (28%).
O levantamento, realizado em outubro de 2023, ouviu 1.050 empregadores no Brasil, sendo a maioria (26%) com 250 a 999 funcionários. No mundo foram entrevistados 40.077 empregadores em 41 países e territórios. As quatro maiores indicações de abertura de vagas de trabalho aparecem na Índia, Países Baixos, Costa Rica e Estados Unidos, respectivamente.
Edição: Rosely Rocha