O New York Times, em seu relatório publicado em 28 de Dezembro, traz à tona alegações de violência baseada no género supostamente cometida por palestinianos durante o ataque de 7 de Outubro.
O jornal afirma que o seu relatório investigativo é baseado em mais de 150 entrevistas conduzidas pelo repórter vencedor do Prêmio Pulitzer, Jeffrey Gettleman, juntamente com Anat Schwartz e Adam Sella. O cerne da história gira em torno do caso de “Gal Abdush”, referida como “A Mulher no vestido preto”.
O New York Times alega que os combatentes do Hamas estiveram envolvidos em violações sistemáticas e violência sexual contra mulheres israelitas durante o referido ataque.
Embora o jornal afirme que sua investigação prova que “os ataques contra as mulheres não foram acontecimentos isolados, mas parte de um padrão mais amplo de violência baseada no género em 7 de Outubro”, a veracidade desta história tem sido questionada, inclusive pela própria família Abdush.
A família Abdush negou a existência de evidências de que Gal Abdush tenha sido estuprada e alegou que o New York Times os entrevistou sob falsos pretextos.
Além disso, a versão dos eventos do jornal levanta dúvidas sobre a precisão do vídeo em questão, que supostamente desempenhou um papel central na história.
O vídeo, que se tornou viral de acordo com o Times, não está mais disponível na internet, e a imprensa israelita não mencionou a “mulher do vestido preto” antes da publicação do relatório.
A família de Gal Abdush e outros indivíduos próximos à situação questionam a credibilidade das alegações de estupro, argumentando que as informações fornecidas por Eden Wessely, a pessoa que capturou o vídeo, podem não ser precisas.
Portanto, a história do New York Times sobre a violência de gênero durante o ataque de Outubro continua a gerar controvérsia e debate sobre sua veracidade e motivações.