O grupo Estado Islâmico assumiu a responsabilidade por duas explosões fatais ocorridas durante um memorial em homenagem ao comandante Qassem Soleimani, morto no Iraque em 2020 por um ataque de drone dos Estados Unidos.
O incidente ocorreu na quarta-feira, no cemitério da cidade iraniana de Kerman, durante a celebração do aniversário de morte de Soleimani.
Segundo uma declaração do Estado Islâmico, divulgada em canais afiliados no Telegram, dois militantes do grupo detonaram cinturões explosivos na multidão presente.
O ataque resultou em mortes e ferimentos significativos, incluindo mulheres e crianças.
O governo iraniano, anteriormente, já havia atribuído as explosões a ações terroristas, prometendo forte retaliação. Mohammad Mokhber, Primeiro Vice-Presidente do Irã, afirmou que haverá uma resposta severa contra os responsáveis.
Uma fonte não identificada informou à agência de notícias estatal IRNA que ambas as explosões foram causadas por ataques suicidas.
Em resposta, o Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou o ataque, expressando condolências às famílias das vítimas e ao governo iraniano.
Protestos massivos foram convocados pelas autoridades iranianas para a sexta-feira, data dos funerais das vítimas do atentado.
Os Guardiões da Revolução do Irã descreveram o ataque como um ato covarde, refletindo a busca por vingança contra a nação iraniana.
O presidente Ebrahim Raisi e o Aiatolá Khamenei condenaram veementemente o ataque, com promessas de retaliação.
Enquanto isso, os Estados Unidos negaram envolvimento no incidente e também não indicaram envolvimento israelense, classificando o ataque como uma ação terrorista típica do Estado Islâmico.
Este ataque se soma a outros atentados reivindicados pelo Estado Islâmico no Irã, incluindo um em 2022 contra um santuário xiita e ataques duplos em 2017 ao parlamento iraniano e ao túmulo de Ruhollah Khomeini.
As relações entre o Irã e seus adversários, Israel e os Estados Unidos, permanecem tensas, exacerbadas por ataques militares e represálias em várias frentes no Oriente Médio.
Com informações da Reuters
Nelson
05/01/2024 - 09h54
Ao ter a capacidade de criar grupos para praticarem atentados terroristas sem ter que “sujar” as mãos, você pode continuar a aparecer na foto como o altruísta da jogada. Pode ainda manter uma imagem de combatente impávido do terrorismo, sempre jogando a pecha de terrorista sobre outros.
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Mas, contará ainda uma “válvula de escape” em casos como o último atentado perpetrado contra o povo do Irã: terá em quem jogar a culpa. Com isso, e tendo o monopólio quase que total do aparato de propaganda e de mídia, você poderá perpetuar a tua imagem de pessoa de bem, de bom moço.
Galinze
04/01/2024 - 15h25
Que se matem entre eles a vontade.