Ataque de drone em Beirute mata membros do Hamas; Macron defende cessar-fogo imediato

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Um ataque de drone atribuído a Israel resultou na morte de Saleh al-Haouri, membro do Hamas, e seis outros integrantes do grupo, em um subúrbio do sul de Beirute, conhecido como reduto do Hezbollah pró-iraniano. O incidente ocorreu na última terça-feira, 2.

Em resposta, o presidente francês, Emmanuel Macron, emitiu um comunicado através do Palácio do Eliseu, apelando para a prevenção de ações que possam escalar a violência na região, com especial atenção ao Líbano.

Macron, após uma conversa telefônica com o ministro israelense Benny Gantz, reforçou o compromisso da França em mediar o conflito, buscando envolver todas as partes direta e indiretamente relacionadas.

O presidente francês também expressou grande preocupação com as vítimas civis e a crise humanitária em Gaza, enfatizando a responsabilidade de Israel na proteção de civis e na urgência de providenciar ajuda humanitária à população do enclave palestino.

Além disso, Macron sublinhou a necessidade de um cessar-fogo duradouro, contando com o apoio de parceiros regionais e internacionais.

A tensão na região tem aumentado desde o início dos confrontos entre Israel e o Hamas em 7 de outubro.

Incidentes foram reportados na fronteira entre Israel e o Líbano, na Síria e no Iraque, assim como no Mar Vermelho, onde ataques dos rebeldes huthis têm como alvo desacelerar o tráfego marítimo internacional, em um ato de solidariedade a Gaza.

Após a morte de Saleh al-Arouri, o porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari, declarou que Israel está preparado para qualquer cenário, mantendo o foco na luta contra o Hamas.

Ismaïl Haniyeh, líder do Hamas, reagiu afirmando que o movimento “nunca será derrotado”, mesmo diante da perda de seus líderes e fundadores.

O Hezbollah, por sua vez, prometeu que o assassinato de al-Arouri “não ficará impune”, marcando uma escalada de tensões após o ataque em seu território.

Paralelamente, o ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, defendeu a emigração em massa dos palestinos de Gaza, uma posição que recebeu críticas dos Estados Unidos.

Ben Gvir, respondendo às críticas americanas em uma rede social, reiterou a prioridade de Israel em garantir a segurança de seus cidadãos e soldados.

Com informações da RFI

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