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Samuel Braun critica as declarações de Haddad sobre o PT em entrevista ao Globo

Em uma recente entrevista ao jornal O Globo, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez declarações críticas em relação ao Partido dos Trabalhadores (PT), causando uma forte reação de Samuel Braun, professor de políticas públicas e membro do PT. Braun contestou as alegações de Haddad, acusando-o de expor negativamente o partido e de adotar uma […]

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REPRODUÇÃO

Em uma recente entrevista ao jornal O Globo, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez declarações críticas em relação ao Partido dos Trabalhadores (PT), causando uma forte reação de Samuel Braun, professor de políticas públicas e membro do PT.

Braun contestou as alegações de Haddad, acusando-o de expor negativamente o partido e de adotar uma política econômica que já mostra sinais de desaceleração.

Durante a entrevista, Haddad criticou o PT por supostamente não reconhecer seus méritos nos números atuais da economia.

Em resposta, Braun argumentou que as declarações do ministro não só colocam o PT em uma posição vulnerável, mas também refletem uma aposta em uma política econômica questionável.

Braun expressou preocupação com os sinais emergentes de desaceleração econômica, sugerindo que as estratégias adotadas por Haddad podem não ser as mais adequadas para o atual cenário econômico.

Leia a íntegra do post de Braun no X:

Não é razoável que o ministro da Fazenda, que já foi candidato a presidente pelo partido, vá a um programa da Globo dizer que o PT está dizendo que “tá tudo errado, tem que mudar tudo” no governo Lula.

Não é razoável porque isso jamais foi dito, por qualquer dirigente, parlamentar ou militante. O que Haddad fez foi se valer da Globo pra atacar a nota da Conferência Eleitoral do PT.

Quem não conhece funcionamento de partido, via de regra tem os diretórios municipais, os estaduais, e suas respectivas executivas, e o diretório nacional, sim a executiva nacional. Acima dessas instâncias, uma ainda mais democrática porque participativas, as Convenções e Conferências. Esta última participam geralmente todos os cargos citados, mais membros de setoriais temáticos (mulheres, cultura, lgbt, juventude, sindical, etc).

Pois foi nessa instância, que representa a pluralidade e a abrangência nacional do maior partido de esquerda nacional, que a referida nota foi feita. A maior expressão da democracia interna, calcada sobretudo em fatos concretos.

Ante tal manifestação, o papel de quem pretende ser liderança de destaque do partido, é acolher a orientação e abrir diálogo construtivo. Rever suas escolhas e entender até que ponto todos estão errados, abaixo, do lado e acima, enquanto se acredita estar solitariamente certo. Um gesto de grandeza ao menos para com Lula, que o banca mesmo publicamente discordando.

O post de Lindbergh pincela as razões técnicas que levam a esmagadora maioria dos economistas da esquerda apontarem o erro da política escolhida por Haddad. A nota, o post e todas as manifestações críticas explicitam as causas do sucesso do ano de 2023. Até mesmo o FMI, e economistas com prêmio Nobel e tradição ortodoxa, endossam o diagnóstico. Não bastasse, a turba liberal, que destruiu a economia nos últimos anos com seu receituário, complementa a certeza ao ser os únicos que concordam com a escolha de política fiscal de Haddad.

Parece que o ministro está convencido que precisa atravessar a tormenta e sair do outro lado invicto, bradando ter sido o único que tinha razão. Como capitão da nau econômica, é uma escolha que arrasta a todos, e mesmo que fosse verdade que saísse inteiro neste rumo, vale sacrificar a tripulação pra provar ter razão? Isso não é liderança, é orgulho. O pior é que, ao arremeter o navio contra os icebergs, quando fizer água não será só seu orgulho a ser ferido, mas todos, a começar pelos níveis inferiores do convés.

O ministro colheu e se fartou da safra que não plantou. Orgulhosamente exibe a colheita recorde da PEC da Transição, enquanto joga fora as sementes de déficit de 130 bilhões, regadas a 9% de aumento de gastos, e terraplana o campo pra déficit e gastos zero. Não faz sentido. E a quem critica sua terraplanagem, diz: “cale-se, veja minha colheita”.

Não sou do grupo de Lindbergh no PT. Sou do grupo que Gleisi constrói, e que Haddad usufrui. Recentemente divergi do deputado numa eleição aqui no Rio. Ou seja, não estou fazendo disputa interna com Haddad. Ele é que está lutando contra a realidade e expondo o partido. E os sinais de desaceleração da economia estão só no início. Será esta sua atitude ao bater com os icebergs do rumo que escolheu? Ainda dá tempo de girar o leme e por força total na política econômica que o PT defende.

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Comentários

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EdsonLuiz.

04/01/2024 - 22h20

Li umas coisas deste petista no “X”.
■■Como todo petista raiz, o que ele fala é puro jargão abobalhado!


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