O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou recentemente seu apoio a ideia de antecipar o término do mandato dos presidentes do Banco Central para o primeiro ano do mandato presidencial.
Esta sugestão marca uma mudança significativa em relação à atual legislação, que permite a alteração na liderança do Banco Central apenas ao final do segundo ano do mandato presidencial.
Haddad argumenta que esta mudança é necessária devido ao impacto prolongado das políticas monetárias.
“Diria que um ano do mandato presidencial seguinte pode funcionar melhor do que dois anos, porque as decisões de política monetária têm efeito até 18 meses à frente. E há risco de um presidente indicado pelo governo anterior interferir na gestão do seguinte,” explicou o ministro em uma entrevista ao jornal O Globo.
Além disso, o ministro levantou preocupações sobre a duração da quarentena para ex-presidentes do Banco Central antes de retornarem ao setor privado, sugerindo um aumento de seis meses para dois anos.
Ele destacou a importância dessa medida para garantir a integridade e a independência da instituição.
Haddad também comentou sobre a situação atual do Banco Central, observando que a nomeação de seu presidente durante um governo anterior foi um evento sem precedentes e que isso gerou alguns desafios.
“A transição foi atípica e delicada. E foi a primeira vez que um presidente do Banco Central foi indicado pelo governo anterior. Houve episódios que afastaram um pouco os atores envolvidos,” disse ele.
O ministro enfatizou a natureza profissional de sua relação com o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e mencionou melhorias nas relações institucionais entre o Ministério da Fazenda, o Banco Central e o Palácio do Planalto.
“Minha relação com o Roberto sempre foi profissional. A do Lula, assisti ao primeiro encontro, em dezembro de 2022, e não foi um bom encontro, mas não quero entrar em detalhes. Já o segundo foi muito bom. A relação institucional da Fazenda com o BC nunca teve problemas. E a do Planalto passou a não ter,” concluiu Haddad.
EdsonLuiz.
03/01/2024 - 14h59
■■■Se o Brasil não tivesse um economista de verdade no Banco Central, como é Roberto Campos, eu nem imagino em como poderia estar a nossa economia, tendo que lidar com Bolsonaro, Lula e, menos grave, mas mesmo assim complicado, lidar nessa área com Fernando Haddad.
■Fernando Haddad assume umas tarefas no PT sem ter o preparo necessário:: Haddad ficou por anos e anos no Ministério da Educação e é só olhar para as condições hoje de nossa educação e pensar no tanto de anos que Haddad ficou para vermos que com ele as coisas ficam no feijão com arroz.
Fora o fato de ele servir a corruptos, Haddad é um sujeito correto; e na Prefeitura de São Paulo eu não acho que Haddad imprimiu uma concepção ruim não.
■Mas na gestão executiva de um país o político eleito tem que colocar técnicos qualificados e não improvisar com quem não é da área; e dificilmente tem alguém que consegue se haver bem em tudo. José Serra é raríssima exceção.
Com Haddad na Educação, a educação muito pouco ou nada andou; com Haddad agora na economia, vemos que vai novamente ficar no feijão com arroz e mesmo assim vai ser um feijão com arroz piorado, com ameaça como estamos vendo à recém-conquistada independência do Banco Central.
EdsonLuiz.
03/01/2024 - 14h42
Este merda do Haddad é petista mesmo!
■E outra coisa é que ele não conhece nada de economia e da Independência que a política monetária precisa ter da Política Fiscal:: seria ilusão ele ser petista e saber estas coisas. O que Haddad faz, como todo petista, é funcionar por crença.