Governo monitora mas não vê risco de extremistas agirem no 8 de janeiro

Na semana que vem o governo realizará uma solenidade de um ano memória dos ataques antidemocráticos à sede dos três poderes em janeiro de 2023. O ato contará com membros do governo, governadores, políticos e autoridades de todo o país e o foco será a celebração da força da democracia diante de mais uma intentona com o objetivo de solapa-lá.

Diante disto, há que, no submundo bolsonarista esteja ensaiando novas mobilizações de caráter antidemocrático. As teorias da conspiração envolvendo a agência Mynd8 e a Banca Digital fazem parte destes esforços de “esquentar” e animar hordas de extremistas para que ocorra alguma coisa na data.

Há que esteja adicionando os nomes “Selma” ou “Selmo” em seus perfis nas redes sociais como alusão a como foi chamado o movimento extremista e criminosos que destruiu Brasília no ano passado, há também que esteja tentando mobilizar novos fechamentos de rodovias e estradas.

Até o momento, diferente do ano passado, as chamadas são de caráter mais isolado, coisas pontuais de um ou outro extremista que busca acender alguma fagulha que possa reavivar as chamas do extremismo no Brasil.

Na avaliação de membros do governo, embora estas pessoas estejam sendo sim monitoradas, assim como grupos e afins, não há motivos para qualquer tipo de preocupação adicional. No Planalto há quem avalie que as prisões e punições ocorridas ao longo do ano passado tiveram um efeito pedagógico, desencorajando os mais emocionados.

O governo também acredita que diferente do ano passado, já não conta mais com simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro em postos-chave da segurança e inteligência, o que acabou ocasionando uma espécie de apagão operacional.

Cleber Lourenço: Defensor intransigente da política, do Estado Democrático de Direito e Constituição. | Colunista n'O Cafézinho com passagens pelo Congresso em Foco, Brasil de Fato e Revista Fórum | Nas redes: @ocolunista_
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