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Volume de fornecimento de gás russo para a Europa através da Ucrânia alcança nível recorde

A Gazprom, gigante russa do setor de energia, anunciou hoje que está mantendo um fornecimento contínuo de gás russo para a Europa por meio do território ucraniano. De acordo com um porta-voz da empresa, o volume diário de fornecimento atingiu 40,7 milhões de metros cúbicos em 2 de janeiro, em conformidade com as aprovações ucranianas. […]

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DIVULGAÇÃO/GAZPROM

A Gazprom, gigante russa do setor de energia, anunciou hoje que está mantendo um fornecimento contínuo de gás russo para a Europa por meio do território ucraniano.

De acordo com um porta-voz da empresa, o volume diário de fornecimento atingiu 40,7 milhões de metros cúbicos em 2 de janeiro, em conformidade com as aprovações ucranianas.

Ao mesmo tempo, foi revelado que o pedido de trânsito através da estação de bombeamento de gás Sokhranovka foi rejeitado.

Esta marca representa um aumento em relação aos 37,3 milhões de metros cúbicos fornecidos em 1º de janeiro. A rota de trânsito pela Ucrânia permanece como a única via para o fornecimento de gás russo aos países da Europa Ocidental e Central.

O bombeamento através do gasoduto Nord Stream permanece suspenso, enquanto o fornecimento de gás através dos gasodutos Turkish Stream e Blue Stream está destinado à Turquia e aos países do sul e sudeste da Europa.

Os problemas relacionados ao trânsito de gás na Ucrânia têm sido motivo de controvérsia nos últimos tempos.

Em maio de 2022, o Operador do Sistema de Transporte de Gás da Ucrânia anunciou a suspensão do fluxo de gás para a Europa através do ponto de trânsito de Sokhranovka, citando motivos de força maior. A Gazprom, por sua vez, questionou a validade dessas alegações, alegando não ter visto nenhuma prova de força maior.

Além disso, a disputa entre a Gazprom e a empresa ucraniana Naftogaz continua. No outono de 2022, a Naftogaz entrou com uma petição de arbitragem junto ao Tribunal Internacional de Arbitragem, alegando que a Gazprom estava atrasada no pagamento dos serviços de transporte de gás pela Ucrânia.

O CEO da Gazprom, Alexey Miller, contestou a legitimidade da arbitragem da Naftogaz, ameaçando impor sanções caso a empresa ucraniana tome ações consideradas injustas. As tensões persistem, com o futuro das relações entre as duas empresas ainda incerto.

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