As redes de distribuição de combustíveis independentes ganharam uma parcela significativa do mercado brasileiro este ano, apesar da predominância das gigantes Raízen, Vibra e Ipiranga, que ainda controlam 59% do setor, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
No acumulado de janeiro a novembro deste ano, a participação das três maiores empresas no mercado experimentou uma queda de 4%, em comparação com o mesmo período de 2022, quando detinham 63% de participação.
Esse declínio representou um ganho de 4% para 174 distribuidoras de menor porte, que atendem postos sem uma marca específica.
Nesse grupo de distribuidoras independentes, as vendas de combustíveis aumentaram substancialmente, registrando um crescimento de 15,3% entre janeiro e novembro de 2023, em contraste com uma queda de 1,3% nas redes de distribuição das grandes marcas.
Em termos de volume, as distribuidoras independentes forneceram aproximadamente 47,4 bilhões de litros de gasolina, diesel e etanol para os postos de combustível sem bandeira, enquanto Raízen, Vibra e Ipiranga comercializaram cerca de 70 bilhões de litros.
As regiões que mais se destacaram no bom desempenho das redes independentes foram o Nordeste, que experimentou um aumento de 21,6% no volume de combustíveis vendidos, enquanto as três principais empresas registraram uma queda de 3,16% nessa mesma região.