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Lindbergh rebate Haddad e fala em desafios econômicos no governo Lula

Após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), fazer uma cobrança pública ao Partido dos Trabalhadores (PT) em entrevista ao jornal O Globo, destacando os números positivos da economia durante sua gestão, o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) respondeu às afirmações do ministro. Haddad argumentou que, diante dos indicadores favoráveis, é crucial que o partido […]

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Após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), fazer uma cobrança pública ao Partido dos Trabalhadores (PT) em entrevista ao jornal O Globo, destacando os números positivos da economia durante sua gestão, o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) respondeu às afirmações do ministro.

Haddad argumentou que, diante dos indicadores favoráveis, é crucial que o partido reconheça os avanços conquistados.

LEIA: Desempenho de Haddad na economia abre caminho para sucessão de Lula

“Nos cards de Natal, o que aparece é assim: ‘A inflação caiu, o emprego subiu. Viva Lula!’ O meu nome não aparece. Haddad é um austericida”, disse o ministro. Em uma postagem na rede social X (antigo Twitter), Lindbergh reconheceu os méritos da política econômica no primeiro ano do governo Lula, afirmando que “o governo teve muitos acertos””, escreveu o parlamentar.

“No entanto, ele também alertou para a desaceleração do cenário interno em 2024, sem uma PEC da Transição, como ocorreu em 2023, para injetar mais dinheiro na economia e estabelecer uma meta de déficit primário zero”, lembra.

“Não vamos ter mais a PEC da transição em 2024. Em 2023, as despesas cresceram 9% e estimularam a economia. Em 2024, teremos a meta de déficit primário zero, o que vai congelar as despesas, permitindo um crescimento máximo de 0,6%. A preocupação é com o crescimento econômico. Existem sinais claros de uma desaceleração econômica no início deste ano. Optar por uma ‘austeridade fiscal’ pode ter um impacto significativo no crescimento em 2024, com cortes no PAC, no orçamento das universidades, institutos federais, entre outros”, completou.

Além disso, o parlamentar também expressou preocupações com a governabilidade e a popularidade do governo caso suas previsões de desaceleração econômica se concretizem.

“O quadro político não é simples, temos uma extrema direita forte, a democracia ainda precisa ser consolidada, e temos um Congresso que age como se já estivéssemos no semipresidencialismo, retirando atribuições e grande parte do orçamento do controle do Executivo”, ressalta.

“Se a economia desacelerar, essa turma vai querer engolir o governo. O que queremos é a consolidação da democracia e o sucesso do governo Lula”, emenda.

Haddad também propôs um debate interno no PT sobre a sucessão de Lula, e Lindbergh destacou que “para pensarmos em 2026 ou 2030, temos que falar menos de ajuste fiscal e mais de crescimento econômico. Temos que parar de dar tanta atenção aos sábios da Faria Lima e olhar mais para a sabedoria do Lula, que governou ampliando investimentos e melhorando a vida do povo pobre, com um crescimento médio de 4,1% ao ano”.

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