Recursos do fundo serão não-reembolsáveis, focando no desenvolvimento industrial sustentável
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) estabeleceu um fundo de ao menos R$ 1 bilhão para apoiar projetos de mobilidade verde nos próximos quatro anos. Esses recursos serão não-reembolsáveis, ou seja, não exigirão devolução se as ações planejadas forem implementadas.
O Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (FNDIT) foi criado por meio de uma medida provisória (MP) assinada pelo presidente Lula (PT) no sábado (30), vinculada ao programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover). Este programa tem como objetivo aumentar os padrões de sustentabilidade para veículos e fomentar a criação de novas tecnologias nas áreas de mobilidade e logística.
Gerido pelo BNDES e coordenado pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), o FNDIT inicialmente se concentrará em projetos de mobilidade verde, mas poderá expandir seu escopo nos anos seguintes.
Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, destacou a importância do banco no processo de “neoindustrialização” do Brasil, enfatizando o compromisso do governo Lula com o desenvolvimento de uma indústria sustentável e inovadora.
“E sob a moderação do vice-presidente estamos buscando apoiar o setor empresarial. O FNDIT é mais uma fonte de recursos com esse intuito. Vamos ter um país mais desenvolvido, mais verde e mais inovador e uma indústria cada vez mais competitiva”, declarou Mercadante, enfatizando o potencial transformador do fundo para a indústria brasileira.
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