O Ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência, expressou confiança no avanço das políticas sociais e econômicas do governo Lula para conquistar eleitores que antes apoiavam Jair Bolsonaro. Segundo o ministro, esses eleitores estariam despertando para as realizações do atual governo.
“Estamos mostrando que não há discriminação, perseguição, e que as políticas públicas estão focadas em resolver os problemas da população, com uma gestão econômica eficiente”, afirmou Macêdo em entrevista a Folha. Ele destacou indicadores como o PIB, controle da inflação e a aprovação da reforma tributária como evidências do progresso.
O ministro sublinhou que é saudável ter oposição para fortalecer a democracia e ressaltou o compromisso com o diálogo, condenando o ódio, a intolerância e o autoritarismo. Macêdo, que tem acesso direto a Lula, elogiou a abertura à participação social no governo e a presença em fóruns internacionais.
Em relação à polarização política, Macêdo argumentou que a extrema direita promoveu uma onda de fake news e divisão social, enquanto Lula busca uma postura republicana para unir o Brasil. O ministro reconheceu que parte da sociedade que votou em Bolsonaro está refletindo sobre suas escolhas.
A pesquisa Datafolha de dezembro mostrou estabilidade na avaliação de Lula, com 38% de aprovação. Macêdo defendeu as viagens internacionais do presidente, afirmando que foram fundamentais para o protagonismo do Brasil no cenário global.
Quanto à interlocução com movimentos sociais, Macêdo afirmou que a relação é democrática, respeitosa e sincera. Ele destacou a mobilização e efervescência dos movimentos sociais, indicando o cumprimento do objetivo de não aparelhar o governo pelos movimentos sociais.
Sobre avanços na Secretaria-Geral, Macêdo mencionou a criação ou reativação de conselhos com representantes da população, como o de Participação Social e o de Juventude, além da recriação da Comissão de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. O ministro ressaltou a reabertura dos canais de participação social, indicando um retorno à democracia participativa.