A empresa norte-americana EIG fechou a compra da Ocyan, antiga Odebrecht Óleo e Gás, por US$ 390 milhões na última quarta-feira, 27, segundo informações do jornal Valor Econômico.
Essa aquisição inclui o pagamento direto à BNDESPar, empresa de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), visando quitar parte da dívida da Novonor, antiga controladora da Ocyan, com o banco.
Embora a Ocyan não tenha sido parte do processo de recuperação judicial da Novonor, ela foi oferecida como garantia ao BNDES. O banco coordenou a venda, que teve a participação de interessados como a EIG, o fundo Mubadala e a gestora americana Oaktree.
A transação, avaliada em US$ 390 milhões, resultou de um processo competitivo, de acordo com o BNDES. A maior parte desse valor, US$ 283 milhões, representa a fatia acionária da Novonor, enquanto o restante será usado para liquidar debêntures de participação no lucro da Ocyan.
A EIG financiará metade da compra com recursos próprios, marcando a primeira vez que a maioria dos recursos de um fundo da empresa é captada no Brasil. A outra metade será financiada pelo BNDES por meio de um project finance de sete anos. A conclusão do negócio está prevista para o primeiro trimestre de 2024, sujeita a condições usuais.
Após a conclusão da transação, a EIG se tornará a única acionista da Ocyan, mantendo a liderança da empresa com o presidente Roberto Prisco Ramos. Um novo conselho de administração será formado, incluindo membros da EIG, investidores da empresa americana e conselheiros independentes especializados.
A EIG destaca o foco na joint venture entre Ocyan e Brookfield, chamada Altera & Ocyan, especializada em plataformas FPSO. A empresa expressa interesse em explorar oportunidades não apenas no setor de óleo e gás, mas também em energia renovável, alinhando-se com seus investimentos anteriores nesse segmento.
EdsonLuiz.
30/12/2023 - 14h47
É tão bom ver uma empreiteira de obras corrupta acabando.
■Vova a Lava Jato!
Cleiton do Prado Pereira
30/12/2023 - 11h58
Me engana que eu gosto. Depois do que a ODEBRECHT ganhou para participar da FARSA A JATO, (lembrando que ela pagou até R$ 28 milhões para seus executivos deletarem quem o Moro e sua gangue indicassem), mais o que outras empresas americanas e os EUA, que interessavam em derrubar a Dilma e elegerem na sequência o sujeito corrupto, para terem nosso petróleo. Lembrando ainda que para ter o petróleo do Iraque, do Líbano, da Líbia e da Síria, os EUA gastaram com as guerras contra estes países, mais de US$ 3 trilhões. Tudo que era da holding ODEBRECHT já estavam pagos. Até a briga do Pai com o filho Marcelo.