O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seus ministros encerram o primeiro ano de governo com projetos importantes ainda no papel, gerando expectativas não atendidas pela população.
No início do ano, o então ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, anunciou o programa “Voa Brasil” com a promessa de tornar as passagens aéreas mais acessíveis, especialmente para estudantes e aposentados, com bilhetes custando R$ 200.
Contudo, em setembro, Lula trocou França por Silvio Costa Filho, do Republicanos, que prometeu dar continuidade ao projeto. Recentemente, Costa Filho anunciou que o “Voa Brasil” só será lançado em 2024, decepcionando quem esperava por melhorias imediatas.
Outro desafio enfrentado pelo governo foi a questão dos direitos trabalhistas para motoristas e entregadores de aplicativos, que atingem mais de 1,6 milhão de trabalhadores desamparados de seguros sociais.
O grupo de trabalho criado para discutir o tema não conseguiu chegar a um consenso sobre valores-base de remuneração e custos de operação por serviço, apesar de ser uma prioridade anunciada por Lula.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, informou avanços nas negociações com aplicativos de transporte de pessoas, mas ainda não há acordo com os de entrega.
Marinho ressaltou a resistência em aceitar salários abaixo do mínimo por parte desses trabalhadores, destacando que o governo está disposto a intervir para garantir regras mínimas que protejam os direitos dos trabalhadores, caso não haja acordo.
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