Nesta sexta-feira, 29, Antônio Carlos dos Santos Pinto, conhecido como Pit e apontado como um dos possíveis sucessores do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, também conhecido como Zinho, foi encontrado morto na comunidade Três Pontes, em Paciência, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A informação é do G1.
Pit, que atualmente desempenhava um papel relevante nas finanças do grupo miliciano, havia sido detido pela Polícia Civil em maio de 2019, mas foi solto em setembro de 2023.
A disputa pelo controle da milícia na região era amplamente antecipada, uma vez que Zinho não deixou um sucessor claro quando se entregou à polícia em 24 de dezembro. Zinho está atualmente detido na penitenciária de Bangu 1.
Testemunhas relataram que, durante o incidente, uma criança e um idoso também foram atingidos por disparos. A Polícia Militar informou que a criança ferida recebeu atendimento no Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz. Até o momento, não há informações confirmadas sobre a terceira vítima.
A área foi prontamente reforçada com policiamento e a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada para investigar o caso.
Investigações revelam que pelo menos seis indivíduos assumirão o comando dos negócios relacionados à quadrilha de Zinho. Entre eles, três milicianos haviam sido presos pela polícia nos últimos quatro anos, mas permaneceram por pouco tempo na prisão.
Um destes milicianos, conhecido por sua extrema violência, foi liberado da prisão há dois meses. Jairo Batista Freire, apelidado de Caveira, obteve liberdade por meio de um habeas corpus concedido em outubro deste ano, depois de ter sido preso pela Polícia Civil em janeiro de 2022. De acordo com as investigações, Jairo desempenharia um papel operacional armado dentro do grupo.
Outros dois nomes que surgem como possíveis sucessores são Paulo Roberto Carvalho Martins, conhecido como PL, que também tinha responsabilidades financeiras no grupo, semelhantes às de Pit, e Peterson Luiz de Almeida, conhecido como Pet, que retomou o controle de áreas após ser liberado da prisão.
Pet atua na região de Sepetiba. Vale destacar que, ao contrário dos três milicianos que foram soltos por decisões judiciais, Pet foi solto mesmo com um mandado de prisão em aberto contra ele, uma vez que sua prisão temporária havia sido convertida em prisão preventiva. Este caso específico foi relatado pelo programa RJ2.