Roberto Campos Neto com dias contados?

AGÊNCIA SENADO

Há um ano após a posse de Lula como presidente, membros importantes do governo estão de olho em ajustes nas regras que dão autonomia ao Banco Central, conforme estabelecido na Lei Complementar 179, em vigor desde 2021. A informação é da colunista Mônica Bergamo, na Folha.

A proposta é deixar o modelo brasileiro mais parecido com o dos Estados Unidos, onde, após um ano de mandato, os presidentes podem trocar o líder do Federal Reserve System, o equivalente ao Banco Central americano.

No Brasil, o chefe do Banco Central também tem um mandato de quatro anos, mas ele só termina dois anos depois da posse do novo presidente. Isso significa que, mesmo com Lula assumindo o governo em janeiro de 2023, só poderá mexer na liderança do BC em 2025, no caso de Roberto Campos Neto.

Para membros do governo brasileiro, essa regra acaba restringindo muito os poderes do presidente da República, dificultando a implementação total do seu plano econômico aprovado nas eleições.

Um exemplo citado é que Campos Neto manteve os juros elevados por vários meses, e apenas recentemente eles começaram a diminuir. Essa abordagem, segundo críticos, tem impactado negativamente nos investimentos, prejudicando as perspectivas de um crescimento econômico mais robusto durante o mandato de Lula.

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