A inflação, medida pelo Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), apresentou uma aceleração em dezembro, mas terminou o ano com uma queda de 3,18%, marcando a menor taxa anual da série histórica, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.
No último mês do ano, o IGP-M subiu 0,74%, uma aceleração em relação aos 0,59% de novembro, superando as expectativas de analistas. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do índice geral, registrou um aumento de 0,97% em dezembro.
Apesar disso, ao longo do ano, teve a maior queda da série histórica, com uma variação negativa de 5,60%. Itens como soja, milho e óleo diesel foram os principais responsáveis por essa redução.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem um peso significativo de 30% no índice geral, desacelerou em dezembro, registrando um aumento de 0,14% em comparação com 0,42% em novembro. No acumulado do ano, apresentou uma alta de 3,40%, com a gasolina, plano de saúde e aluguel residencial sendo os maiores contribuidores para esse resultado.
Quanto ao Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), houve um aumento de 0,26% em dezembro, em comparação com 0,10% em novembro. No fechamento de 2023, o INCC teve uma alta de 3,32%.
O IGP-M, que avalia os preços na produção, consumo e construção civil, considera o período entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Os dados divulgados nesta quinta-feira também mostraram que o IPCA-15, outra medida de inflação, subiu 0,40% em dezembro, fechando o ano com uma alta de 4,72%, dentro da meta oficial de inflação estabelecida pelo governo.
O objetivo central do IPCA para o ano era de 3,25%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
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