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Dólar cai e fecha o ano com desvalorização histórica

O “dólar” terminou o último dia de negócios na bolsa brasileira em 2023 com uma queda impressionante de 8,06% em relação ao real, fechando a R$ 4,8525. Essa baixa é a mais acentuada desde o conturbado 2016, ano do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Em 2016, a queda do dólar foi de 18% frente […]

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O “dólar” terminou o último dia de negócios na bolsa brasileira em 2023 com uma queda impressionante de 8,06% em relação ao real, fechando a R$ 4,8525.

Essa baixa é a mais acentuada desde o conturbado 2016, ano do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Em 2016, a queda do dólar foi de 18% frente ao real. No último dia, a moeda americana teve uma pequena alta de 0,41%, mas na semana e no mês as quedas foram de 0,17% e 1,28%, respectivamente.

Segundo Mariam Dayoub, economista do banco Julius Baer no Brasil, em entrevista ao Valor, a queda em 2023 foi mais influenciada por fatores internos do Brasil, mesmo com influências globais.

Isso fica claro ao analisar a correlação do real com o índice futuro do dólar (DXY) e com um índice de moedas emergentes, que em 2023 foi de 25% e 62%, respectivamente.

Um grande impulso para essa desvalorização veio da nossa “safra agrícola recorde” e das “fortes exportações de petróleo”, que resultaram em um saldo comercial nunca antes visto. Basicamente, exportamos muito, aumentando a entrada de dólares e baixando o valor da moeda.

Além disso, o Brasil continuou recebendo investimentos estrangeiros fortes, o que ajudou a equilibrar as contas.

O Banco Central do Brasil, um dos primeiros a flexibilizar a política monetária, também atraiu investimentos devido ao diferencial de juros e a um cenário político mais estável.

A clareza nas políticas econômicas do governo Lula e a revisão positiva do crescimento do país, impulsionado pelo consumo das famílias, também jogaram um papel importante.

O maior período de queda do dólar frente ao real foi entre abril e julho, impulsionado pelo saldo comercial e avanços nas reformas políticas, como o novo “arcabouço fiscal” e a “reforma tributária”.

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Comentários

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Kleiton

28/12/2023 - 20h05

Depois da valorização histórica na época da pandemia está tendo desvalorização…bem pouca e bem lenta.

Isso depende do mercado e não de governos, assim como a inflação.

O papel do governo é gerir a coisa pública e a coisa pública brasileira além de ser uma porcaria imunda produz dividas astronômicas impagáveis.

Fanta

28/12/2023 - 19h59

O dólar está caríssimo, antes da pandemia era por volta de 4 R$ e já estava caríssimo.

90% produtos que no exterior custa 1 $/€ custa no Brasil 5 R$ (o câmbio)…até produtos produzidos aqui mesmo (quase nada).

O mundo hoje é um só.


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