ICVA aponta crescimento de 1,1% nas vendas do Natal. Com alta superior a 6%, setor de Supermercados & Hipermercados alcança destaque na data.
Por Equipe Cielo
Cielo — O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) aponta que as vendas do Varejo no Natal 2023 – apuradas entre os dias 19 e 25 dezembro deste ano – cresceram 1,1% em relação a igual período do ano passado.
No e-commerce, foi registrada alta de 2,4%.
Já no universo das vendas presenciais, o crescimento das vendas no Varejo chegou a 1%.
Entre os setores que tiveram desempenho positivo, destaques para:
- Supermercados & Hipermercados: alta de 6,3%;
- Cosméticos & Higiene Pessoal: alta de 4,2%;
- Turismo & Transporte: alta de 2,6%;
- Drogarias & Farmácias: alta de 2,4%;
- Óticas & Joalherias: alta de 0,5%.
Por outro lado, os setores com variações mais negativas foram:
- Varejo Alimentício Especializado: queda de 3,1%;
- Vestuários & Artigos Esportivos: queda de 1,8%;
- Alimentação – Bares & Restaurantes: queda de 1,3%;
- Móveis, Eletro & Dpto: queda de 1,3%.
Na avaliação do vice-presidente de Tecnologia e Inovação da Cielo, Carlos Alves, o resultado do Natal de 2023 fica marcado pelo peso das refeições nos lares:
“O setor de Supermercados & Hipermercados foi o destaque, reforçando o costume dos consumidores de ir às compras para fazer suas ceias”, afirma.
“Já Cosméticos & Higiene Pessoal foi o que mais se destacou quando olhamos apenas para os setores presenteáveis”, complementa o executivo.
Três das cinco regiões do país registram alta nas vendas do Natal
Levando-se em conta apenas as vendas realizadas no Varejo presencial, três regiões registraram crescimento.
Em primeiro lugar, aparece a região Sul, com alta de 4%.
Na sequência, aparecem as regiões Norte (alta de 1,8%) e Sudeste (alta de 0,8%).
As regiões Centro-Oeste e Nordeste apresentaram retração no faturamento de 2% e 0,1%, respectivamente.
Vendas no Varejo: os destaques positivos e negativos entre os estados no Natal 2023
Na região Sul os destaques entre os estados foram:
- Santa Catarina: alta de 7,4%
- Rio Grande do Sul: alta de 3,4%.
Na região Norte, o crescimento nas vendas foi puxado por
- Rondônia: alta de 12,8%;
- Amapá: alta de 0,9%.
Na região Sudeste, os estados que lideraram a alta nas vendas foram:
- Rio de Janeiro: alta de 1,7%;
- Minas Gerais: alta de 0,7%;
- São Paulo: alta de 0,5%.
Nas regiões Centro-Oeste e Nordeste, as unidades da federação que mais contribuíram para as quedas nas vendas foram:
Ceará: queda de 2,6%;
Goiás: queda de 1,7%;
Bahia: queda de 1,4%;
Distrito Federal: queda de 1,3%.
O que é o ICVA – Índice Cielo de Varejo Ampliado
O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas.
Eles respondem por mais de 900 mil clientes credenciados à companhia.
O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.
O ICVA foi desenvolvido pela área de Business Analytics da Cielo com o objetivo de oferecer mensalmente uma fotografia do comércio varejista do país a partir de informações reais.
Como o ICVA é calculado
A unidade de Business Analytics da Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento – como a variação de market share – e os da substituição de cheque e dinheiro no consumo.
Dessa forma, o indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda.
Este índice não é, de forma alguma, a prévia dos resultados da Cielo, que é impactado por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.
Entenda o Índice Cielo do Varejo Ampliado
- ICVA Nominal – Indica o crescimento da receita nominal de vendas no varejo ampliado do período, comparando com o mesmo período do ano anterior. Reflete o que o varejista de fato observa nas suas vendas.
- ICVA Deflacionado – É o ICVA Nominal descontado da inflação. Para isso, utilizamos um deflator, que é calculado a partir do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), apurados pelo IBGE e ajustados ao mix e pesos dos setores contidos no ICVA. Reflete o crescimento real do varejo, sem a contribuição do aumento de preços. O novo modelo contempla informações do IPCA entre o primeiro e 11º mês e do IPCA-15 referentes ao 12º mês. No mês seguinte, o histórico do dado deflacionado será ajustado com a aplicação do IPCA daquele mês, podendo conter uma variação marginal.
- ICVA Nominal/Deflacionado com ajuste calendário – É o ICVA sem os efeitos de calendário que impactam determinado mês/período, quando comparado com o mesmo mês/período do ano anterior. Reflete como está o ritmo do crescimento, permitindo observar acelerações e desacelerações do índice.
- ICVA E-Commerce – Indicador do crescimento da receita nominal no canal de vendas online do Varejo do período em comparação com o período equivalente do ano anterior.