Na véspera do Natal, a prisão de Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, pode trazer avanços importantes para a investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes. Zinho, ligado às milícias no Rio de Janeiro, pode ter informações cruciais sobre os mandantes desse crime, segundo reportagem do Valor.
O ministro Flávio Dino, em seu balanço de gestão no dia 21, indicou que o Brasil estava mais perto de descobrir quem são os responsáveis pelo crime contra Marielle. As negociações entre a Polícia Federal e Zinho já estavam em curso, e a prisão do miliciano aumentou a esperança de progresso na resolução do caso.
A segurança de Zinho, atualmente na penitenciária de Bangu I, preocupa o governo, que avalia a possibilidade de transferi-lo para um presídio federal, dependendo dos resultados dos interrogatórios em andamento.
Ricardo Capelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça, destaca que Zinho, ao permanecer no Rio durante os cinco anos em que esteve foragido, pode possuir informações valiosas. Sua entrega à Polícia Federal foi influenciada pela morte de seu irmão e sobrinho, líderes da milícia, por policiais do Rio.
Além da prisão de Zinho, a Polícia Federal também deteve outros membros do grupo, incluindo um policial militar reformado investigado pela morte de Marielle. Essas ações recentes mostram o esforço das autoridades contra as milícias no Rio de Janeiro.
Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!