O Governo Federal enfrentou um déficit de R$ 39,4 bilhões no último mês, marcando um aumento significativo em comparação com os R$ 14,8 bilhões de novembro do ano anterior.
No acumulado do ano, o déficit atingiu R$ 114 bilhões, representando 1,2% do PIB, conforme anunciado pelo secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron.
A expectativa para o último mês é um déficit adicional de cerca de R$ 10 bilhões, totalizando um acumulado de R$ 125 bilhões no ano.
Ceron destacou que o governo busca reverter a tendência de deterioração fiscal, buscando superar os desafios herdados do passado recente, que acumulou mais de R$ 1 trilhão de déficit primário nos últimos quatro anos.
Em contrapartida, a receita líquida registrou um aumento de R$ 5,5 bilhões, representando um crescimento de 4,2% em relação ao ano anterior. Enquanto isso, as despesas totais aumentaram em R$ 29,4 bilhões, marcando um aumento de 20% em comparação com novembro de 2022.
No contexto mais amplo, a Previdência Social apresentou um déficit de R$ 290,6 bilhões de janeiro a novembro de 2023, enquanto o Tesouro Nacional e o Banco Central acumularam um superávit de R$ 176,2 bilhões no mesmo período.
A equipe do Tesouro Nacional ressaltou que o órgão atua como o “caixa” do governo, gerenciando os recursos arrecadados pela Receita Federal e outros órgãos para cumprir o orçamento.
Em novembro de 2023, a receita total teve um aumento de R$ 3,5 bilhões, representando um crescimento de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior, e a receita líquida cresceu R$ 5,5 bilhões, marcando um aumento de 4,2%.
Com informações da Agência Brasil