Os acontecimentos mais recentes envolvendo as ações de cassação do senador Sérgio Moro (União Brasil) no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná estão causando impactos importantes nas projeções dos partidos PL e PT, que são responsáveis pelos pedidos, em relação aos desfechos possíveis.
Anteriormente, havia preocupações sobre uma possível atitude corporativista do Ministério Público (MP) e do Judiciário paranaense em relação ao ex-juiz. No entanto, após os depoimentos e o parecer desfavorável da promotoria contra Moro, houve uma mudança no cenário.
Nos argumentos das duas siglas, já há quem preveja a derrota do senador no próprio estado, antes mesmo de chegar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de acordo com o colunista Lauro Jardim, do Globo.
Essa mudança de percepção foi influenciada pela atuação do relator Luciano Carrasco Falavinha, recém-designado para os casos. Ele insistiu em ouvir Moro, mesmo após os partidos cogitarem desistir da oitiva. Falavinha questionou com veemência a taxa de um milhão cobrada pelo suplente, Luis Felipe Cunha, para representar Moro e outros filiados da União Brasil. O magistrado afirmou ao parlamentar que o valor é considerado alto, ultrapassando as cobranças de advogados aposentados do Supremo.
Outro fator que contribuiu para essa possível “virada de jogo” foi o respaldo dado ao parecer da promotoria, assinado tanto por Marcelo Godoy, chefe do MP Eleitoral desde novembro, quanto por Eloísa Machado, substituta do órgão. Essa dupla aprovação resultou em otimismo.
As projeções do PL e do PT sugerem que o julgamento no TRE ocorrerá após o fim do recesso do Judiciário, possivelmente na segunda quinzena de janeiro. Eles esperam que, até o início do segundo semestre, todos os recursos em Brasília sejam esgotados.
Patriotário
26/12/2023 - 22h36
O marreco é um tremendo de um safado defendido por safados como ele.
Ugo
26/12/2023 - 15h56
Moro se auto excluiu já faz tempo.