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Investigações da PF contra Bolsonaro devem ser concluídas no início de 2024

A Polícia Federal está prestes a finalizar as investigações sobre fake news e grupos online associados ao bolsonarismo, focando em aspectos políticos e econômicos. Os investigadores acreditam ter provas suficientes para formalizar acusações contra Jair Bolsonaro por atos cometidos nos últimos quatro anos, com expectativas de que isso ocorra no começo do ano que vem, […]

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Foto: Agência Brasil

A Polícia Federal está prestes a finalizar as investigações sobre fake news e grupos online associados ao bolsonarismo, focando em aspectos políticos e econômicos. Os investigadores acreditam ter provas suficientes para formalizar acusações contra Jair Bolsonaro por atos cometidos nos últimos quatro anos, com expectativas de que isso ocorra no começo do ano que vem, conforme reportado pelo jornalista Aguirre Talento do UOL. Os detalhes dos crimes serão esclarecidos ao final de todas as investigações ligadas ao ex-presidente.

Prevê-se que Bolsonaro será formalmente acusado no início do próximo ano, e o caso será posteriormente enviado ao novo procurador-geral da República, Paulo Gonet, para decidir se apresentará ou não acusações contra Bolsonaro e seus aliados. A substituição de Augusto Aras por Gonet na PGR é considerada crucial, com a expectativa de que Gonet prossiga com as investigações e potencialmente acuse Bolsonaro baseado nas evidências reunidas pela PF.

“O entendimento da PF é que os fatos sob investigação envolvendo Bolsonaro estão interligados e, por isso, devem ser concluídos em conjunto. Os investigadores ainda finalizam a análise de materiais apreendidos, como telefones celulares, e as apurações envolvendo a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência da República que revelou a atuação de Bolsonaro em um plano golpista contra o resultado das eleições do ano passado”, ressalta a reportagem.

As investigações da PF são extensas e interconectadas, cobrindo desde a apropriação e venda ilegal de joias até irregularidades em certificados de vacinação.

“Os investigadores identificam uma conexão entre o cometimento desses delitos e a organização criminosa montada para realizar ataques às instituições democráticas. Para a PF, as milícias digitais também abriram caminho à obtenção de vantagens indevidas do Estado brasileiro pelo grupo do ex-presidente”, destaca um trecho da reportagem.

Bolsonaro e seus advogados refutam qualquer envolvimento em ações golpistas ou outros delitos.

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Rhyan de Meira

Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira

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