O Estadão fabricou uma nova fake news no seu jogo sujo contra o presidente Lula e a primeira-dama Janja ao noticiar a compra de móveis luxuosos para a residência oficial da presidência. A desonestidade do veículo, desta vez, foi tratar a compra desses objetos como se fossem para o uso pessoal do chefe de estado e sua esposa.
“Governo compra tapete de R$ 114 mil, sofá de R$ 65 mil e piso de R$ 156 mil para Lula e Janja”, disparou o jornal no título da reportagem.
“No último dia 29 de novembro a Presidência da República publicou um edital para a aquisição de 13 tapetes de nylon e de sisal de fibra, sendo três para o Alvorada e 10 para o Planalto. O valor total estimado é de R$ 374.452,71. Os preços de cada tapete variam de R$ 736 a R$ 113.888,82. Os mais caros trata-se de itens inspirados em desenhos modernistas do arquiteto Burle Marx, com formato orgânico pensado a partir das linhas do espelho d’água do Palácio do Planalto e dimensões de 6,8 x 10,3 metros. Essas peças ficarão em áreas onde ocorrem eventos e cerimônias no Planalto”, detalhou.
Mas como nós sabemos, e a bem da verdade, os móveis são para o patrimônio público, servindo até mesmo para futuros presidentes tanto de esquerda quanto de direita.
Tanto é que o próprio ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM), Paulo Pimenta, declarou publicamente que esses gastos são justificados para a manutenção e atualização do mobiliário, assim como para a decoração dos Palácios da Alvorada e do Planalto.
O ministro também não deixou de demonstrar seu descontentamento com o título sensacionalista do Estadão, argumentando que a matéria induz os leitores a acreditar que se trata de uma compra para uso pessoal, o que ele considera uma tentativa de reforçar estereótipos preconceituosos e elitistas.
Na minha opinião, o jornal provinciano também mergulha na velha estratégia moralista da nossa grande mídia, com objetivo de criminalizar os gastos públicos, ainda mais quando se trata de um gasto realizado por um governo de esquerda.
Também é justo lembrar que o governo do presidente Lula só está fazendo esses gastos por causa da precariedade e da falta de manutenção do Palácio durante o governo Bolsonaro, pertecente ao mesmo campo ideológico do Estadão.
Por fim, o chefe da SECOM também ressaltou que a reportagem omite intencionalmente que a aquisição faz parte do patrimônio público, seguindo padrões estéticos e de qualidade exigidos para o uso nos espaços presidenciais.