No domingo, os rebeldes Houthi do Iémen advertiram as forças dos EUA para deixarem o Mar Vermelho, chamando a área de “arena em chamas”. Esta advertência ocorre enquanto os EUA acusam os Houthis de atacar o petroleiro MV Saibaba com um drone, acusação negada por eles. Eles atribuem o incidente a um destróier naval dos EUA.
A tensão crescente no Mar Vermelho fez com que empresas de transporte e petroleiras parassem de usar a rota comercial. Isso gera preocupações econômicas globais. Especialistas veem o conflito em Gaza como a causa da crise no Mar Vermelho, e afirmam que um cessar-fogo em Gaza poderia acalmar a situação.
Mohammed Abdulsalam, porta-voz dos Houthis, ameaçou com violência se os EUA e aliados não pararem de intimidar na região. Ele descreveu um incidente onde um navio de guerra dos EUA atirou em um avião Houthi perto do MV Saibaba. Abdulsalam condenou a presença militar dos EUA no Mar Vermelho como uma ameaça à navegação internacional.
Na quarta-feira, Abdulmalik al-Houthi, líder dos Houthis, ameaçou atacar interesses dos EUA no Médio Oriente se os EUA entrassem em guerra com a milícia. Os EUA formaram uma coalizão de 10 nações para combater os ataques Houthi na área.
Niu Xinchun, um especialista chinês, observou que os EUA não conseguiram impedir ataques Houthi a navios israelenses e estão cada vez mais envolvidos no conflito do Médio Oriente. Enquanto a presença militar dos EUA no Mar Vermelho é defensiva, discussões internas sugerem possíveis ações ofensivas.
Niu também destaca que as tensões no Mar Vermelho estão ligadas aos conflitos em Gaza. A intensificação da guerra em Gaza e a crise humanitária aumentam as tensões na região.
Os Houthis controlam áreas importantes no norte do Iémen, incluindo a capital Sanaa e a cidade portuária de Hodeidah. Isso complica os esforços internacionais para conter suas ações no Mar Vermelho.
Niu Song, outro especialista, reforça que a única solução definitiva para reduzir a tensão é um cessar-fogo entre Palestina e Israel.
Com informações da CGTN.
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