Em meio a uma situação tensa, intensas negociações estão em andamento para alcançar um novo cessar-fogo em Gaza e garantir a libertação de mais reféns israelenses. As perspectivas de um acordo, no entanto, permanecem incertas, conforme relata a Reuters.
O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, realizou uma visita ao Egito na quarta-feira, 20, marcando sua primeira presença em mais de um mês. O encontro teve como objetivo discutir as possibilidades de um cessar-fogo permanente, indo além da libertação de prisioneiros. O movimento palestino exige o fim completo da ofensiva israelense no enclave palestino.
Durante as negociações, representantes discutiram quais reféns ainda detidos por militantes islâmicos palestinos em Gaza poderiam ser libertados em um novo cessar-fogo, bem como quais prisioneiros palestinos Israel estaria disposto a liberar em troca.
O grupo militante menor, Jihad Islâmico, também está envolvido nas discussões e anunciou que seu líder visitará o Egito nos próximos dias para explorar a possibilidade de encerrar o conflito.
Segundo fontes, as negociações são consideradas muito sérias, e autoridades dos EUA expressaram otimismo. O porta-voz da Casa Branca, John Kirby, comentou que espera que as discussões levem a resultados concretos.
No entanto, o Hamas destaca que não considerará a libertação de mais reféns israelenses até que Israel encerre seus ataques em Gaza e aumente significativamente a ajuda humanitária aos civis palestinos. Taher Al-Nono, assessor de imprensa de Haniyeh, enfatizou que a questão dos prisioneiros será discutida somente após o término da agressão israelense.
O Hamas rejeita propostas de pausas temporárias na ofensiva militar, insistindo apenas em discutir um cessar-fogo permanente. Enquanto as negociações continuam, Israel insiste na libertação de todos os reféns, especialmente mulheres e homens doentes. A lista de prisioneiros a serem libertados por Israel pode incluir palestinos condenados por crimes graves.
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