O vice-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Washington Quaquá, agrediu o deputado federal Messias Donato (Republicanos), durante uma sessão da Câmara dos Deputados, na tarde desta quarta-feira (20). Durante a discussão o petista ainda chamou o bolsonarista Nikolas de “viadinho”.
Sobre o tapa o deputado ainda disse depois: “Dou um, dou dois, dou três” e completou: “comigo, a “porrada canta”.
Na avaliação de deputados da oposição e também da base governista, a cassação de Quaquá é um fato quase que inevitável. Ainda na leitura de membros do centrão, permitir que esse ato saia impune é abrir um precedente muito ruim na Câmara dos Deputados.
Ainda em agosto, o vice-presidente do PT votou para arquivar processos contra Nikolas e Zambelli no conselho de ética.
As coisas andam “quentes” no Congresso Nacional e os parlamentares, ainda essa semana, o senador Mourão e o deputado Gilvan, ambos bolsonaristas, também quase foram às vias de fato após o deputado criticar o tratamento cordial que Mourão dispensou ao ministro Flávio Dino (Justiça), durante a sua sabatina no senado.
Não seria a primeira vez que parlamentares partem para a violência no Congresso Nacional, em 1963 o senador Arnon de Mello, pai do Fernando Collor, atirou contra o também senador Silvestre Péricles. Um dos tiros acertou o abdome e acabou matando senador José Kairala.
Quatro anos depois foi a vez dos deputados Nelson Carneiro e Estácio Souto Maior (pai do piloto Nelson Piquet);
E mais recentemente tivemos o embate entre o então deputado Jair Bolsonaro e a deputada Maria do Rosário onde o parlamentar não só xingou a deputada de vagabunda como também desferiu um empurrão contra ela.
Na ocasião Bolsonaro não foi punido, mesmo dizendo que Maria do Rosário não merecia ser estuprada por ser muito feia.