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Justiça do Rio determina afastamento de deputada estadual suspeita de chefiar milícias

Na manhã desta segunda-feira, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro emitiu uma decisão de afastamento por tempo indeterminado da deputada estadual Lúcia Helena de Amaral Pinto, também conhecida como Lucinha, do PSD. A medida surge no âmbito da Operação Batismo, uma operação conjunta entre a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do […]

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ALERJ

Na manhã desta segunda-feira, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro emitiu uma decisão de afastamento por tempo indeterminado da deputada estadual Lúcia Helena de Amaral Pinto, também conhecida como Lucinha, do PSD.

A medida surge no âmbito da Operação Batismo, uma operação conjunta entre a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Buscas foram realizadas em diversos locais ligados à parlamentar, conforme informado pelo g1.

A investigação teve início em 2021 no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), inicialmente concentrando-se no assassinato de um policial perpetrado por milicianos associados ao grupo criminoso denominado “Bonde do Zinho”.

Liderado por Luis Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, este é um dos líderes mais poderosos e violentos das milícias que atuam no Rio de Janeiro, especialmente em regiões densamente povoadas como Campo Grande e Santa Cruz, na Zona Oeste da capital fluminense.

A força-tarefa revelou que Lucinha é apontada como o braço político da milícia liderada por Zinho, sendo chamada de “madrinha” pelos integrantes do grupo criminoso. Zinho, o líder da milícia, está atualmente foragido e enfrenta acusações de diversos crimes.

A decisão judicial autorizou busca e apreensão no gabinete da deputada, localizado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), bem como em vários endereços vinculados a ela. Fontes do MPRJ e da polícia informaram à TV Globo que quebras de sigilos telefônicos e telemáticos de suspeitos revelaram o envolvimento direto da deputada Lucinha e de uma de suas assessoras com a cúpula da milícia de Zinho. Com o avanço das investigações, o Ministério Público compartilhou dados relevantes com a Polícia Federal, resultando na abertura de um inquérito para aprofundar as conexões criminosas praticadas pela milícia em questão.

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