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Ministério Público do Paraná pede cassação do senador Sergio Moro

Em um parecer enviado ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, os procuradores Marcelo Godoy e Eloisa Helena Machado defenderam a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), alegando abuso de poder econômico. Este pedido surge no contexto de duas ações judiciais que visam a cassação do mandato do ex-juiz da Operação Lava-Jato. Os […]

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Brasilia DF 02 07 2019 -Sergio Moro, ministro da Justiça e segurança Publica deu a declaração durante audiência na CCJ da Câmara. Site The Intercept divulgou supostas mensagens que teriam sido trocadas entre o ex-juiz e procuradores.foto Lula Marques

Em um parecer enviado ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, os procuradores Marcelo Godoy e Eloisa Helena Machado defenderam a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), alegando abuso de poder econômico. Este pedido surge no contexto de duas ações judiciais que visam a cassação do mandato do ex-juiz da Operação Lava-Jato.

Os procuradores argumentam que a integridade do pleito foi comprometida pelo uso excessivo de recursos financeiros na fase pré-eleitoral. Segundo o documento, houve um gasto de R$ 2.030.228,09 pelo Podemos e União Brasil na pré-campanha de Moro, correspondendo a 39,78% do total de despesas da campanha eleitoral e 110,77% da média de gastos de campanha para senadores na mesma unidade federativa.

O Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Liberal (PL) também acusam Moro de prática de caixa dois e uso indevido dos meios de comunicação social. Esses partidos argumentam que Moro obteve vantagem indevida na campanha para o Senado, após desistir da candidatura à presidência e migrar para o União Brasil.

Para reforçar a acusação, os procuradores citam um caso julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2019, que resultou na cassação da então senadora Selma Arruda (Podemos-MT) por motivos semelhantes.

Moro, por sua vez, em depoimento ao TRE do Paraná na semana anterior, se defendeu alegando ser alvo de perseguição política, recusando-se a responder questionamentos dos advogados de PT e PL.

O julgamento do caso no TRE paranaense está previsto para o final de janeiro. Entretanto, para que Moro perca o cargo, é necessário que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também casse seu mandato. Não há uma data específica para que as ações cheguem ao TSE, dependendo da conclusão do processo no TRE do Paraná. Adversários de Moro buscam resolver a questão ainda no primeiro semestre de 2024.

O espaço para a manifestação da defesa de Moro permanece aberto.

Clique aqui para baixar a íntegra do documento.

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Comentários

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EdsonLuiz.

15/12/2023 - 16h03

■■■Muitas das práticas estúpidas e levianas dos bolsonarismo eles copiaram do petisco.

Eu sempre soube que dos petistas que têm práticas que os bolsonaristas copiaram, o Alexandre Neres é o que mais se parece com um bolsonarista e é com Neres, por sua vez, que um bolsonarista mais se parece.

E o Alexandre “Nada” não faz NENHUMA questão de esconder sua prática bolsonarista, até porque essa sempre foi a prática de muitos petistas.

Alexandre Neres

14/12/2023 - 23h37

Temos um velhaco nesse Portal que diz que há um conluio entre PT e PL para caçar o Moro. Palavras dele.

Trata-se da última viúva da Lava Jato. Extremamente infantil, até hoje acredita num salvador da pátria para acabar com a corrupção, não nas instituições. Depois de tudo, inda hoje acredita em serjumorto como paladino da honestidade.

O Ministério Público Eleitoral do Paraná pediu a perda do mandato de serjumorto por abuso do poder econômico nas eleições para o Senado daquele estado, ultrapassando o teto em mais de 50%, tornando-se um concorrente desleal. Trocando em miúdos, ele está sendo acusado de perpetrar os mesmos crimes que acusou os políticos profissionais de terem cometido quando era o impoluto juiz de camisas negras. Triste fim!


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