Não há nada mais necessário e revigorante, para a saúde mental individual e coletiva, do que alguns bons momentos de paz. Ainda mais após uma década inteira de intermináveis crises políticas, algumas das quais com efeitos devastadores sobre a economia.
A confirmação de Flavio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF) redime Lula de escolhas erradas feitas em gestões anteriores e garante, para a nossa democracia, pelo menos mais uns vinte anos de estabilidade institucional e política.
É verdade que, antes mesmo da indicação de Dino, os erros do passado já vinham sendo corrigidos, naturalmente, pela ação do tempo e da experiência. O STF de 2023, antes mesmo de Flavio Dino, já não é o de 2005, 2010 ou 2014. Se Lula fez escolhas erradas, e portanto se é o maior responsável político, não é ele o responsável moral.
Esses erros morais, profundos, do STF, vinham sendo redimidos pelo próprio tribunal desde que seus ministros passaram a rever a injustiça que haviam cometido contra o presidente Lula, contra a ordem econômica nacional e contra a própria soberania jurídica do país.
Se isso tudo já era página virada, se o fim do lavajatismo marca o fim de uma era, a entrada de Flavio Dino representa a construção de uma “muralha da China”, de proporções suficientemente ambiciosas para que o espírito nacional possa relaxar a coluna por duas décadas.
O flagra na mensagem de celular de Sergio Moro, onde se vê que o ex-todo poderoso da Lava Jato pode ter votado em favor de Dino no STF, agrega um toque irônico e ajuda a fixar o momento na memória coletiva. O contraste não podia ser mais ilustrativo e didático. De um lado, o senador que simboliza toda uma era de instabilidade política, vazio ideológico e autodestruição econômica. De outro, Flavio Dino, uma das mais poderosas inteligências do país, representando o início de um processo de reconstrução da autoestima nacional.
Durante a sabatina, Dino lembrou aos senadores que é preciso uma interpretação moderna e equilibrada do que se entende, num Estado Democrático, como separação dos poderes. A extrema-direita brasileira, dominada pelo ressentimento de ter sofrido sucessivas derrotas jurídicas e políticas nos últimos anos, elegeu o STF como seu inimigo número 1. Daí se entende a estratégia, quase infantil, de usar a carta da “separação dos poderes” para jogar o legislativo contra o judiciário, ou mais especificamente contra o que este último possui de mais poderoso, em termos políticos, que é a sua corte suprema. A doutrina democrática pressupõe, ao contrário do que preconizam os bolsonaristas, uma relação de harmonia entre os poderes, e se a independência de cada um é tão importante, é justamente para realizar um objetivo, que é obtencão de paz, estabilidade e justiça, e não de criar um ambiente de permanente conflito e crise entre os poderes.
Flavio Dino usou a sabatina para fazer uma defesa contundente do judiciário e de sua importância para o equilíbrio e a saúde da nossa democracia.
Os ataques bolsonaristas a Flavio Dino foram simplesmente patéticos. Para Flavio Dino, foram tão oportunos que poderíamos até fazer alguma piada sobre “infiltrados”, caso não vivêssemos uma época tão perigosa para o uso da ironia (pela incapacidade generalizada em entendê-la). Câmeras do ministério da Justiça, terroristas com tornozeleira eletrônica, uso da Guarda Nacional para coibir os visigodos de Bolsonaro, os senadores repetiam, qual papagaios, argumentos que Flavio Dino já conhecia muito bem das oito vezes (!) em que participou este ano de audiências com senadores e deputados, rebatendo exatamente os mesmos ataques ridículos.
O 8 de janeiro foi um ataque terrorista aos Três Poderes, e teve três culpados: Jair Bolsonaro, em primeiro lugar, os próprios terroristas em segundo, e a secretaria de Segurança do Distrito Federal, comandada à época por Anderson Torres, em terceiro. Ponto final. Enquanto a extrema direita continuar se acorrentando, no fundo do mar, a essas almas penadas do terrorismo doméstico, continuará perdendo batalhas, e é ótimo portanto que ajam assim. Aliás, nem deveríamos falar disso, pois correto estava Napoleão, ao dizer que jamais se deve interromper um inimigo quando este estiver cometendo um erro.
De qualquer forma, precisávamos viver tudo isso para chegarmos a esse momento. Não houvesse Lava Jato, golpe e prisão de Lula, talvez demorássemos a entender a importância capital, estratégica, de termos um “dream team” no STF, um grupo de juízes durões e corajosos, dispostos a enfrentar pressões e histerias sociais.
Mas não é só isso. A indicação anterior, de Cristiano Zanin, já havia de certa forma cumprido esse papel de “dispositivo antigolpe” dentro do STF. Flavio Dino tem uma função mais complexa, que é ser um dos formuladores estratégicos, para lidarmos com um desafio infinitamente mais complicado, sutil, perigoso, e ao mesmo tempo mais desesperadamente necessário, que o país tem diante de si: o desafio do desenvolvimento.
Assim como os gritos de “liberdade” de Javier Milei, recém-eleito presidente da Argentina, não devem fazer efeito por mais que alguns meses, há um risco enorme de que a questão “democrática” não tenha mais tanto apelo em 2026, ou pelo menos não a ponto de ser praticamente o único fator de coesão de uma frente ampla da classe política e da sociedade. Em 2026, a coesão terá de ser amarrada num grande e ambicioso projeto econômico, que garanta o crescimento do país pelas próximas décadas. É isso que Flavio Dino, a meu ver, e o STF como um tudo, ajudarão a construir, através da estabilidade política e institucional. Se o país conseguir respirar tranquilamente, sem rupturas traumáticas, sem operação judiciais apocalípticas, sem crises políticas terminais, por alguns anos, teremos muito mais condições de construir um projeto coletivo racional e equilibrado.
Esse é o erro trágico, pueril, de alguns setores radicalizados da oposição, e refiro-me tanto aos radicalizados pela ideologia como pelo ressentimento, que é o mergulho no romantismo, na fantasia e na utopia. Não há nada mais antimarxista do que isso. Nada mais antitrabalhista e antimoderno. Em suma, é apenas estupidez, como toda ideologia assentada na antipolítica. Se há uma aliança filosófica que deu bons resultados, no passado e no presente, foi aquela celebrada, explicita ou tacitamente, desde o final da II Guerra até hoje, entre os setores pragmáticos do socialismo e os setores realistas dos liberais. O realista dinâmico, dialético, que nunca deixou que o cinismo inevitável da realpolitik aniquilasse o seu humanismo, de um lado, e a sua preocupação com o desenvolvimento econômico, de outro, fez história e, seja nos bastidores do poder, seja à frente dos governos, conduziu a humanidade, relativamente intacta, a uma longevidade média quase duas vezes superior àquela com que se iniciou o período. Os mesmos realistas, e só eles, poderão interromper as tendências de autodestruição que voltaram a rondar o planeta, como vemos na Ucrânia, na Palestina e no estreito de Taiwan.
Voltando ao ponto inicial, a presença de Flavio Dino no STF ajuda a cimentar a estabilidade política necessária para que um audacioso projeto nacional de desenvolvimento seja discutido e posto em prática. Esse projeto, no entanto, não existe ainda, e não por falta de caráter de alguém. Conspurcar o debate econômico com argumentos supostamente morais, com seus xingamentos adolescentes (“neoliberal safado” X comunista), é fazer o jogo do status quo. O conservadorismo adora esse tipo de barulho, justamente por entender que ele produz a instabilidade necessária para que nada de novo possa ser consolidado. Essa instabilidade crônica da política nacional é que gera uma situação pela qual, nas eleições nacionais, o fator de coesão seja a “democracia”, ao invés da materialização de um novo projeto de mobilidade urbana. O projeto nacional começa agora, finalzinho de 2023, com Lula no poder, STF revigorado e relações construtivas, consequentes, entre os distintos poderes da república.
carlos
23/12/2023 - 08h56
Em relaçao ao dino devo fazer a seguinte reflexao, existe a figura do acusador, existe a do acusado e a do julgador, quem julga é Deus, Deus é espirito e vdd só ele é imultavel o homem é pecaminoso, é multavel, é limitado, mediocre, portanto fique bem claro a ninguem é dado o direito de julgar, somente Deus é o grande julgador.
Tiago Silva
21/12/2023 - 22h04
Caro Alexandre Neres,
Concordo muito com o ponto de vistas dos autores do artigo que indicou (e André Singer acompanha os governos do PT de forma que se aprimora a cada análise)!
E cito a conclusão do artigo que se coaduna com os alertas que tenho feito aqui no blog (e em nosso diálogo nessa página):
“Daí que a cadência arrastada do lulismo de terceira geração poderá comprometer tanto 2024 quanto a largada de 2026, abrindo caminho para a rearticulação do campo conservador.
Para não dizer que não falamos das flores, se Lula 1 e 2 estimulou sonhos de mudanças indolores, o atual lulismo em câmera lenta tirou a superação das mazelas históricas de cena. Alguns observadores argumentam que, na conjuntura em curso, a prioridade deve ser mesmo salvar a democracia, deixando o resto para depois. O problema é que não será viável estabilizar a democracia no país sem transformações estruturais e a versão ralentada da estratégia original não propicia sequer o antigo devaneio com elas. ”
Espero muito que concretizem o slogan para a eleição desse governo (“colocar o pobre no orçamento e o rico – aquele super rico que é isento de lucros ou vive de renda financeira ou patrimonial principalmente – no imposto de renda)… porém nesse caminhar de aceitação desse parlamentarismo de coação, estamos é abrindo novamente o arcabouço que fortalece a direita em desacreditar governos de esquerda.
Alexandre Neres
21/12/2023 - 11h17
Meu caro Tiago Silva, como não levamos a sério a xaropada do direitista Pianca, estou colando abaixo um link de um artigo com o qual, creio eu, ambos concordamos em grande parte. Pianca, que tal ler “Latim em Pó” do Caetano Galindo? Vale muito a pena!
https://aterraeredonda.com.br/governo-lula-ano-i-economia/
EdsonLuiz.
20/12/2023 - 23h49
Xi, errei uma crase aí embaixo.
■Não vai demorar para o policial-gramático que tem aqui vir aplicar suas punições.
Para o roubo de $Bilhões que deveriam ser aplicados em educação, para este tipo de erro o policial-gramático não acha que deve haver punição. Pelo contrário: para corruptos como Lula o policial-gramático acha que devem ser dados prêmios.
Que meda!
EdsonLuiz.
20/12/2023 - 19h06
DEZ DEZ DEZ DEZ DEZ DEZ
10…………………………………10
10……………BRASIL…………10
10…………………………………10
DEZ DEZ DEZ DEZ DEZ DEZ
10…………………………………10
10…………….BRASIL………..10
10…………………………………10
DEZ DEZ DEZ DEZ DEZ DEZ
STF..LULA..BOLSONARO..ARTUR LIRA…
DIAS TOFOLI…GILMAR MENDES…
■■■ESTAMOS CERCADOS !
Há um brasilzinho de LADRÕES…
E há um Brasilzão de BRASILEIRINHOS.
■O Brasilzão dos brasileirinhos está cercado pelo brasilzinho dos LADRÕES !
O Brasil de Bolsonaro é um HORROR !
O Brasil de Lula é o mesmo horror que o Brasil de Bolsonaro!
QUAL DESTES DOIS BRASIS VOCÊ TEM ALIMENTADO?
O Sinistro do STF José Dias Tófoli acabou de CANCELAR a multa de R$10Bilhões que o judiciário definiu pela parte do roubo do J&F de Joeslei Batista no esquema de corrupção Petrolão liderado por Lula.
■DEZ BILHÕES
■LULA
■J&F
■SÉRGIO CABRAL
■EDUARDO CUNHA
■…………
Estão soltos os ladrões (e não são ladrõezinhos de mariola não; são LADRÕENZÕES de $Bilhões) e ainda estão devolvendo o que roubaram.
E os novos ladrões, ligados ao esquema de Bolsonaro, que cresceram depois do esquema de Lula, estes eles nem prendem.
Estão maltratando só os bagrezinhos bolsonaristas e perseguindo o ex-juiz Sérgio Moro, que errou as firulinhas técnicas que, aliás, estão usando para soltar os LADRÕENZÕES.
Que moral tem um presidente da República tão ladrão como Lula para dar paz à um país?
■O que Lula sabe e gosta de fazer é fermentar a polarização política odiosa e trabalhar para recuperarem o que os ladrões do Petrolão roubaram dos brasileirinhos.
Alexandre Neres
20/12/2023 - 10h01
O colunista Elio Gaspari afirmou em seu artigo hoje na Folha e n’O Globo que serjumorto deve ser cassado como senador, por firulas, quando deveria ter sido afastado por atos que ele praticou na magistratura. Ele ainda ressalta que o parlamentar, quando era juiz, “manipulou com maestria” a imprensa:
“Comandando a Vara Federal de Curitiba, Moro fez de tudo, usou prisões preventivas para forçar confissões, liberou grampos com prazo de validade vencido e disse a advogados de réus que eles ‘atrapalhavam’ seu serviço.
Em 2018, às vésperas do primeiro turno Moro liberou a delação de Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda de Lula. Logo depois do segundo turno aceitou o convite de Jair Bolsonaro e tornou-se seu ministro da Justiça.
Com esse prontuário, Moro foi eleito senador com cerca de 2 milhões de votos.
Se ele tiver o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, será feita justiça, mas é o caso de se pensar que tipo de justiça é feita. (…)
As despesas que Moro fez como candidato eram de outro mundo, aquele que mal conhecia e denunciava. Gastou R$ 1.800 do partido para servir café e salgadinhos na cerimônia de filiação ao Podemos e R$ 2.500 para pagar à mestre de cerimônias do evento.
Ele, que como juiz manipulou com maestria a imprensa, contratou serviços de um negócio chamado ‘media training’. Algumas despesas eram inevitáveis para um candidato, outras mostram que ele foi capturado pelo enxame de colaboradores (todos remunerados) que colhem suas safras nos períodos eleitorais.
O juiz da Lava Jato deverá ser cassado como senador, por firulas, quando deveria ter sido afastado por atos que praticou na magistratura.
Quando surgiu a Lava Jato, pensou-se que havia algo de novo no ar, mas tinha razão o Príncipe de Salinas do romance ‘O Leopardo’:
‘Tudo isso não deveria poder durar; mas vai durar, sempre; o sempre humano, é claro, um século, dois séculos…; e depois será diferente, porém pior’. (…)”
Dino entrou e saiu pela porta da frente em todas as instituições por que passou. Sempre respeitado pelos seus pares e admirado pela sua postura combativa. Até seus adversários reconhecem sua atuação, óbvio que não estou me referindo ao gado. Já serjumorto, em sentido inverso, revelou-se um picareta por onde passou, caiu fedendo. Com a cassação, está colhendo o que plantou. Nada como um dia após o outro. Não por acaso se encaminha a passos largos para a lata de lixo da História!
Tiago Silva
19/12/2023 - 21h30
Caro Alexandre Neres, concordo sobre a vitória crucial de Lula contra Bolsonaro em 2022, principalmente pq seria ainda mais desumano a imposição neoliberal que estavam tocando (austeridade para pobres e trabalhadores, mas fatias grandes do orçamento para a banca de sempre), mas tenho a opinião que ainda não mudaram a rota, no máximo inclinaram um pouco o barco furado da nossa democracia que ainda é fragilizada (mesmo nos momentos atuais).
Acertou quando tece que na minha opinião entendo, discordando de seu ponto de vista, que Alkimin foi um peso simbólico, no sentido de atrapalhar a candidatura de Lula, pois em uma sociedade polarizada (em muito pelas mediações das redes sociais, formas de trabalho impessoal da uberização, pejotização do ser e maior circulação de criptomoedas que propiciam ascenção de tiranos) haveria mais enfraquecimento na imagem de Lula para seus eleitores polarizados de esquerda do que ganho de pessoas que se consideravam de direita (Aliás esse foi o erro estratégico de Ciro Gomes que se perdeu nessa eleição e depois dela). E também tece sobre o poder de Lira e do CN, que também acerta sobre a minha opinião, desta vez concordamos com o mesmo ponto de vista.
Porém gostaria de ressaltar que não podemos naturalizar essas institucionalizações dos absurdos que ocorrem no Brasil (mesmo no período Lula), para não cairmos no pensamento simplista tatcheriano de “não existe outra alternativa”.
Aí que entra a minha discordância maior, além de que seria o próprio Governo se afundando com seus próprios pés ao proporcionar à Direita algumas narrativas que desqualifiquem ou desacreditar a esquerda para com os eleitores que tenderiam votar na esquerda (classes mais baixas, servidores públicos, trabalhadores, entre outros).
Vai ser cobrado do governo principalmente o seu slogan:
“Vamos colocar o pobre no orçamento é o rico no imposto de renda”
(Ou que voltem a comer picanha… )
Porém o que se vê são os deputados, Bancos, Grupos Privados de Saúde, Educação e Segurança (só para citar setores mais lembrados) que estão tomando de assalto (coação ou cooptação) o orçamento público e nada muito estrutural está sendo feito para resolver as desigualdades.
Vejamos o caso dos “Legisladores” que estão impondo um parlamentarismo de coação (também tenho muita discordância com Josias de Souza em relação a diversos pontos de vista dele e mais ainda quando se deixou ser usado pelos Farsa Jatistas, mas a matéria ria que indiquei tem um ponto de vista que concordo e já comento desde que se iniciou essas Emendas impositivas e no Golpe contra o Presidencialismo quando fizeram um “voto de desconfiança” na Dilma – que também errou muito principalmente no segundo governo e de tentar fazer mais com quem lhe daria pouco, como as isenções tributárias sem contrapartidas). Vejamos que a LDO foi aprovada hoje com R$ 37,5 Bilhões de Emendas Impositivas e um total de quase R$ 50 Bilhões em emendas no Orçamento Público (contando com as Emendas de Comissão, que seria a institucionalização do “Orçamento Secreto”) para os “Legisladores”. Isso sem falar nos R$ 5 Bilhões pra Fundo Eleitoral do ano que vem… E apenas R$ 28 Bilhões para gastos do Governo, com o bloqueio de R$ 23 Bilhões em despesas governamentais.
João Goulart em uma época também muito difícil não aceitou essas imposições e convocou um plebiscito para que a população escolhesse entre Parlamentarisml e Presidencialismo… E não a toa o povo foi mais uma vez sábio.
Há toda uma série de desmandos que deveriam ser revertidos (setores e empresas estatais entregues) e ainda se deveria buscar um programa menos sujeito a PPPs, menos Prouni, menos outras ações que há transferência de dinheiro público para a iniciativa privada fazer o que deveria ser feito pelo setor público, mas fazem com muito menos qualidade e a sobrepreço.
Insisto que a frustração decorrente das poucas mudanças estruturais que a esquerda promove é uma das maiores narrativas da direita para desacreditar e diminuir a esquerda.
E, contrariando Margareth Tatcher, não deveria ter apenas uma alternativa!
Talvez uma alternativa simples seria “incluir mais pobre no orçamento e incluir o super rico no Imposto de Renda” (e Herança, ITR, etc), mas dá maneira como se aceita esse parlamentarismo de coação… o governo vai ficar cada vez mais frágil e desacreditado.
Inclusive acho que o governo precisa é de mais críticas… até para tentar ter argumento para mudar a rota de passividade com esse estado de coisas, como também para tentar envergonhar os que se beneficiam desse sistema (coma população cada vez mais esclarecida para começar a cobrar mais de quem faz pouco – investimentos, inovação, compromisso social, etc – e destoante dos países que querem ser respeitados).
Sigamos com nossas concordâncias e discordâncias, mas sei que sempre de um mesmo lado democrático (que devemos lutar para que seja cada vez mais democrático), menos desigual e justo… mesmo que por caminhos mais audaciosos (como Darcy Ribeiro almejava para o Brasil).
Alexandre Neres
19/12/2023 - 00h41
Meu caro Tiago Silva,
Espero que depois deste último textão enfadonho e precário do senhor Edson Luiz, perceba que não há como avançar no diálogo. Um texto mal escrito, mal concatenado, confuso, impossível de se extrair uma ideia por ser truncado, repleto de neologismos e de termos equivocados, isso para não falar nas teratologias jurídicas. Não é simplesmente uma questão de deficiência de formação e de um entendimento pitoresco, erige-se a má-fé. Tem uma obsessão doentia com Lula, me lembra aquela esquete do Porta dos Fundos que quando o cara cita que almoçou lula os olhos do policial brilharam.
A primeira coisa que deve ficar clara é que esta vitória de Lula foi a mais importante e maiúscula de todas. Se não tivéssemos ganhado as eleições de 2022, era uma vez um país. Nossa democracia incipiente, nossas instituições frágeis não iriam aguentar mais um desgoverno, a institucionalidade iria ruir. Só Lula era capaz de ganhar as eleições do inominável e entendo, talvez diferentemente de você, que só ganhamos porque não ficamos restritos aos nossos pares, porque avançamos em direção ao conservadorismo com a vaga de vice para Alckmin, porque fomos em direção ao centro e à direita para vencermos nas urnas.
Quanto ao Lira, nós dois concordamos. Eu disse embaixo que ele é neoliberal, fiscalista, austericida, para conter gastos sociais, para dificultar o acesso à saúde, à educação e mesmo a alimentos a alguém que passe fome, vai querer déficit zero, mas desde que possa manejar o orçamento como bem queira e distribuir emendas pix a torto e a direito, quer acossar os outros e ficar livre, leve e solto. Ou seja, é um fiscalista de araque, tal qual a imprensa dita profissional que o senhor Pianca tanto louva, a qual defendeu com unhas e dentes a manutenção da desoneração sem explicitar que era beneficiária, tampouco que não cumpre com a contrapartida exigida, qual seja, demitiu aos montes nos últimos tempos. Falando nisso, cobrei do senhor Pianca que se manifestasse sobre a derrubada dos vetos de Lula, por óbvio ele fingiu de égua.
Nunca foi tão difícil para um governo lidar com o Congresso. Pegue os senadores Pacheco e Alcolumbre que, em tese, são aliados do governo. Esses dois inventaram uma PEC para conquistar votos bolsonaristas para Alcolumbre ser presidente do Senado, criaram uma celeuma com o STF, com uma pauta absurda e retrógrada. Não concordo de forma alguma com o voto do senador Jaques Wagner, líder do governo, que entrou nessa esparrela, mas reconheço uma certa habilidade política aí. Se o governo todo ficasse contra, ficaria isolado no senado e perderia a capacidade de diálogo e estabelecer pontes, levando-se em conta que tinha pautas importantíssimas para aprovar como a reforma tributária. E pensar que a nova política que o senhor Pianca tanto adora, inclusive o cassado Tantã Dinheirol, fez campanha para eleger Alcolumbre na presidência do Senado representando o “novo”. É necessário que as coisas mudem para que permaneçam as mesmas. Grande máxima. Aconselho-o também a ler O Leopado, de Lampedusa. Livraço.
O governo tentou acabar com o orçamento secreto e interpelou o STF, mas não dá só para peitar esses caras, se não eles armam uma trincheira que não deixam o governo andar um passo. Apesar de você ter tocado no assunto de que optamos pelo presidencialismo, você prestou atenção nas vozes que estão se posicionando a favor do semipresidencialismo neste exato momento? Não estou falando de Pacheco que quer acabar com a reeleição, ou mesmo de Lira e de Temer que defendem isso daí, mas de lideranças do STF como seu presidente Barroso e o decano Gilmar Mendes, só pra você ver que o buraco é mais embaixo.
Embora a sacada seja boa, “parlamentarismo de coação”, recusei-me a ler porque o jornalista Josias de Souza não é para ser levado a sério. É um daqueles que tinha lugar cativo na República de Curitiba e se limitava a distribuir press releases dos procuradores. https://www.conjur.com.br/2023-set-30/lava-jato-negociava-jornalistas-descer-lenha-lula/
O governo tem que pisar em ovos. Se fracassar, a extrema-direita volta com tudo. Se ficar brigando com o Congresso e não conseguir aprovar seus projetos nem melhorar a economia, é possível que a direita odienta volte. O ovo da serpente está à espreita pronto para ser chocado.
Creio que nós dois comungamos em não ver com bons olhos o déficit zero e a política econômica do Haddad, porém infelizmente não temos muita margem para manobra e a imprensa corporativa ainda se aproveita disso para criticar o fogo amigo do PT, não raro direcionando todas as baterias para a Gleisi Hoffmann, que vocaliza a insatisfação do partido, já que o país tem que sair desse marasmo, seja investindo, seja incorrendo em gasto sociais.
Precisamos ter muito cuidado ao tecer nossas críticas, sob pena de apertar o cerco a um governo que vive sob fogo cruzado, cada um só olhando para os próprios interesses.
Um abraço e seguiremos mantendo nosso diálogo construtivo!
EdsonLuiz.
16/12/2023 - 19h17
■■■Gente,
■As provas contra Lula primeiro foram julgadas por 1/2/3/4/5/6/7/8/9 juízes!
E Lula foi condenado pelos 9 e não por apenas Sérgio Moro.
TEM MAIS::
=》O STF referendou TODAS as medidas da Lava Jato::
REFERENDOU…
■As medidas investigatórias;
■As medidas decisórias; e
■As medidas punitórias.
Só depois é que suspenderam as medidas punitórias, e suspenderam apenas e tão somente as medidas punitórias; o processo e suas provas NÃO foram anulados pelo STF.
Se houvessem anulado o processo ele não teria sido remetido de volta para uma instância primária e apenas para refazer as decisões punitórias.
■■■A decisão de Sérgio Moro neste processo de Lula foi revisada no TRF-4 e confirmada por 3X0 e novamente revisada no STJ e reconfirmada por 5X0.
E nestas instâncias colegiadas de revisão a pena de Lula indicada por Sérgio Moro foi aumentada.
O que o STF fez foi constatar com anos de atraso uma desconformidade burocrática, de que a vara correta para julgar o processo era Brasília e não Curitiba, e isto depois de, por diversas vezes, ter confirmado Curitiba como a vara correta.
A questão de suspeição de algum agente para julgar não tem o significado manipulado que o PT dá e não teve consequências para a invalidação das provas.
Veja:: invalidação, e não anulação.
Após esta decisão, enviaram o processo para nova decisão sobre a punição.
=》Caberia ao novo julgador manter as mesmas provas ou exigir outras para julgar e a nova juiza de primeira instância a quem coube o processo exigiu outras provas::
■Uma manobra para garantir impunidade porque sabiam que não haveria tempo para fazer novo julgamento.
Mas Lula já havia sido julgado pelas provas e condenado::
■Essas provas que condenaram Lula não foram ANULADAS pelo STF. Estas provas foram INVALIDADAS TECNICAMENTE pela nova juíza.
Com a decisão da juíza de invalidar as provas, os procuradores teriam que providenciar outras, e tanto os do STF que quardaram na gaveta por 3 anos o processo que manobraram para só decidir quando não desse mais tempo de fazer novo julgamento de Lula (foi Gilmar Mendes quem tramou e guardou) e com a decisão da nova juíza, de invalidar as provas, sabiam que pela idade de Lula o prazo para julgar seria prescrito, se esgotaria e Lula ficaria impune.
■■■Foi o que ocorreu:: o processo foi arquivado e Lula não voltou para a cadeia porque para as punições valerem teria que haver novo julgamento, com novas medidas punitórias.
Você pode me perguntar:: e por que a nova juíza invalidou as provas e exigiu outras?
■A juíza invalidou as provas e exigiu outras porque aquelas provas já haviam sido confirmadas por 5X0 no STJ, para onde o processo voltaria e se as mesmas provas fossem mantidas daria tempo para julgar e mesmo se ela considerasse Lula inocente o STJ teria que dar para as mesmas provas a mesma decisão que dera antes e confirmar as penas contra Lula que o próprio STJ havia aumentado.
Mas o processo e suas provas, isso nunca foi anulado e Lula nunca foi inocentado!
Reafirmo sempre a índole corrupta de Lula porque Lula foi corrupto sempre e nunca parou de se corromper.
■Só que ter corruptos na sociedade é muito cruel com os pobres que precisam do dinheiro público. E é um deboche Lula pegar o dinheiro para ele e para tubarões como a Odebrecht e ficar falando que ajuda o povo.
Olhem para a educação, para a saúde e para o horror de insegurança que o pobre vive nos morros e favelas que você acordará para a mentira que são Lula e o PT.
Não tenho a menor intenção de atacar um inocente e não atacaria nem quando eu tivesse desprezo por ele como político, como por exemplo tenho do atual senador Sérgio Moro. Se fosse por eu estar com raiva por ele ter condenado algum corrupto de quem eu fosse amigo, aí é que eu não o atingiria mesmo:: atingir alguém por se sentir contrariado é coisa de picareta sem caráter e que cultiva ódio!
■■■O PT e os petistas não atingem Sérgio Moro pelos motivos que dizem, mas por puro ódio, ódio que o PT sempre nutriu e espalhou pelos que desmascaram seus líderes::
■Quando o Ministro Joaquim Silva condenou José Dirceu como corrupto, o PT destilou contra o juiz Joaquim o mesmo ódio que destila sobre Sergio Moro e só não fez pior porque Joaquin não cometeu erros rituais para o PT aproveitar e Joaquin também não foi se juntar depois a desqualificados como Bolsonaro, como Sérgio Moro fez, um pouco por conveniência eleitoral e um pouco para ter proteção das agressões que sofreria do PT.
A minha questão é com a verdade, em que sempre acredito. E a verdade precisa ser afirmada com…VERDADES, e não com as narrativas ardilosas para fazer um ladrão de dinheiro público como Lula ser tomado como inocente::
■Um ladrão de bens ou de dinheiro público, seja relógio Cartier ou Piagê, como roubou Lula; seja relógio Rolex, como roubou Bousonaro; sejam $Milhões carregados em caixas de papelão, como fez Bolsonaro; sejam $Bilhões e $Bilhões, como fez Lula em diversos escândalos de corrupção, isto só desmoraliza o país, lastreia a delinquência, adoece a sociedade, degrada a democracia, causa pobreza e sofrimento, com a apropriação de recursos que deveriam ser aplicados em favor de todos.
Minha questão não é ideológica, e muito menos é por ideologismo, prática de que se ocupam os lulistas e bolsonaristas, inclusive os que se definem ou são definidos como intelectuais.
Alexandre Neres
16/12/2023 - 00h54
O que foge à compreensão do limitado senhor Pianca é que todas as provas do processo do tríplex, entre outros, foram anuladas pelo fato de terem sido produzidas por um juiz parcial, nulidade esta das mais graves que existe, sobretudo em uma classe que se notabilizou pelo excesso de corporativismo. Não se pode esperar de um jejuno em Direito que compreenda certas sutilezas.
Para o senhor Pianca, o grande erro do juiz ladrão foi entrar para a política. Vale frisar que quando se disfarçava sob a toga fazia política o tempo inteiro. Denota-se, assim, que o senhor Pianca demoniza a política, que para ele a política é abjeta, não vê qualquer saída por essa via, pertencendo à turma da antipolitica. Não à toa tem uma queda por outsiders e passou pano a rodo para o genocida.
Por fim, como todo direitista que se preze, tem um tremendo fetiche pela corrupção. Ao longo da nossa História a direita se utilizou recorrentemente da corrupção como mote para atingir a ordem democrática e derrubar governos sufragados nas urnas. Nada menciona sobre a sonegação ou sobre a desigualdade social, nosso maior mal que nos caracteriza, mas fica com a boca cheia, se possível teria um orgasmo, ao escrever o vocábulo “corrupção”.
Um senhor de idade avançada que nessa altura do campeonato inda não descobriu seus pendores, em qual parte se situa no espectro ideológico, o quanto está imbricado com a direita retrógrada tupiniquim.
Pobre Homer Simpson!
Tiago Silva
15/12/2023 - 23h30
Caro Alexandre Neres, inicialmente gostaria de externar concordo com muitos de seus pontos de vista.
Quando falei que “Lula não é santo” é porque não santifico políticos e nem a política. Outrossim, entendo a desigualdade de forças no CN (também resultado da desigualdade brasileira e do sistema para eleger políticos no Brasil), mas não concordo com o “parlamentarismo de coação” que vem ocorrendo no governo Lula atual. Sempre deveria existir alternativas a esse desvio constitucional, posto que a nossa CF (e o pova mais de uma vez assim também escolheu) o presidencialismo. Sinceramente, entendo também que Lula é talhado na negociação e compactuação, porém tem coisas que não deveria ser compactado (como aceitar que um ministro volta a ser deputado e vote pelo Marco Temporal em contrariedade a uma pauta dos que elegeram esse governo… isso sem falar da institucionalização do orçamento secreto nessas emendas de bancada, comissões etc). Aceitar esse jogo, no meu entender, não é ter “ética da responsabilidade” já que se afasta da responsabilidade democrática, daí que assim contribui para a deslegitimação democrática (isso sem falar na descoordenação de recursos que pode dificultar a realização dos objetivos do governo para com a população mais carente e que esses recursos sejam mais fáceis de serem desviados).
Aliás, afronta também a diretriz básica deste governo, qual seja, colocar o pobre no orçamento (já que cada vez mais o orçamento é tomado pela sanha dos que não têm compromisso com as metas do governo e até pode aumentar desigualdades).
Discordo então na forma como Lula está conduzindo o seu governo (aceitando o Parlamentarismo de Coação, que pode virar novamente um Parlamentarismo de Fato com outro “voto de desconfiança” ao governo) e também discordo com o seu entendimento de neoliberalismo, pois o neoliberalismo de Lira passa longe de um fiscalismo, já que o Estado só é mínimo para pobres, mas máximo para os grandes de sempre (e pelo orçamento é Tributação dá pra se perceber isso).
Por fim, gostaria de concordar sobre ser um mérito a capacidade de dialogar e estabelecer pontes (o que tentei fazer com Edson Luiz), mas sempre com o objetivo de avançar… E não de legitimar retrocessos sob nova roupagem.
Espero que entenda a minha perspectiva diferente sobre esses temas, mas saiba que tenho a perspectiva convergente com outros temas que aborda neste site.
Abraço!
Tiago Silva
15/12/2023 - 22h57
Em complemento aos meus comentários anteriores e como sugestão de pauta ao blog Cafezinho, segue o link de artigo pertinente ao momento atual:
https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2023/12/15/sai-presidencialismo-de-coalizao-entra-parlamentarismo-de-coacao.htm
Lembra a célebre frase do filme “O Guepardo” de Luchino Visconti:
– “É preciso que as coisas mudem para se continuar a mesma coisa…” (algo assim).
EdsonLuiz.
15/12/2023 - 15h48
NÃO CABE MESMO TER ILUSÃO SOBRE SÉRGIO MORO COMO POLÍTICO!
■■■Nunca cabe ILUSÃO sobre ninguém e sobre nada, embora muitas vezes todos nós -uns mais, outros menos- possamos nos iludir.
■E também não cabe ser fanático, não cabe politizar opiniões, não cabe ideologizar juízos e muito menos cabe misturar as boas ações de hoje de uma pessoa com outras das escolhas que ela fizer e com as quais não concordarmos.
■Nem o bem-feito de hoje desculpa o mal-feito de ontem ; nem a má-escolha de amanhã apaga o bem-feito de antes.
=》Eu não tenho NENHUMA ilusão quanto a Sérgio Moro como político!
■Como o juiz íntegro e sério que foi, quanto a isso eu tenho admiração pelo trabalho dificílimo que Sérgio Moro fez, de combater a corrupção de gente bem poderosa da atividade privada e da política, especialmente de Empreiteiras de Obras e do Centrão, que à época flutuava em torno Lula e que flutua novamente, depois de neste intervalo ter flutuado em torno de Bolsonaro.
■AGORA o conluio entre Lula e o Centrão está mais carnal do que à época do Mensalão e do Petrolão, com Lula metido bem dentro do Centrão e o Centrão bem metido dentro de Lula.
■Agora não precisa da corrupção do Mensalão e do Petrolão porque tem o Orçamento Secreto, o mesmo Orçamento Secreto criado por Bolsonaro e que todos gritamos como imoral, destruidor da boa política e um escândalo de corrupção tão grande que chega a igualar com os outros. Só que o Orçamento Secreto é uma corrupção pior que o Mensalão e o Petrolão porque o Orçamento Secreto é uma CORRUPÇÃO LEGALIZADA.
Quem tinha alguma ilusão de que Lula ia acabar com essa corrupção do orçamento? O que Lula ia fazer era incorporar o Orçamento Secreto a seu esquema de corrupção.
■E Lula incorporou o Orçamento Secreto ao seu esquema:: agora o Orçamento Secreto pertence a Lula e ao seu Centrão!
■■Para eles, para o Centrão e para Lula, que eu vejo agora incorporado ao grupo e não mais apenas com uma proximidade, que era como eu via antes nos outros quatro mandatos do PT, para eles a orgia é um prazer, com todo mundo sendo de todo mundo e ninguém sendo de ninguém.
Mas enquanto Lula e o Centrão FODEM* tudo o que podem como se o Brasil não fosse mais existir amanhã, quem fica muito mal com essa foda toda é o povo brasileiro, especialmente o povo mais pobre, que recebe na cabeça e muitas vezes respingada na boca a umidade já putrefeita que resulta de tanta saliência e sacanagem.
*Exclua-se Fernando Haddad de práticas indecentes nessa ligação, que o relacionamento de Haddad com o Centrão não o incorpora ao Centrão como Lula se incorpora.
E SÉRGIO MORO ?
■Sérgio Moro fez um trabalho bem importante e sério de combate à corrupção no Brasil e enfileirou Luiz Inácio Lula, Norberto e Emílio Odebrecht, Sérgio Cabral, José Dirceu, Antônio Palocci, Eduardo Cunha e continua a fila.
Pena que Sérgio Moro cometeu alguns erros burocráticos no processo que permitiram a seus afilhados no STF anular as medidas punitivas sem anular o processo, porque isso não conseguiram.
O processo foi enviado de volta à instância primária, para refazer a decisão sobre as penas. Mas os que tramaram esta manobra sabiam que pela idade de Lula o prazo para novo julgamento ia prescrever e o processo teria que ser arquivado, como foi.
Eles sabiam que não daria tempo para novo julgamento e que Lula seria beneficiado pela impunidade.
Se o processo contra Lula que foi arquivado fosse um processo de homicídio e não de corrupção, haveria dentro do processo arquivado um corpo se decompondo e espalhando o mau cheiro dos cadáveres.
Mas o mal-cheiro de no Brasil estarem elegendo um presidente corrupto atrás do outro está empestiando o ambiente muito mais e nós estamos sentindo o mau cheiro de um país que está morrendo.
E sobre Sergio Moro, maior pena ainda que os errinhos burocráticos que ele cometeu no processo e que deram motivo aos que queriam deixar Lula impune e queriam inverter tudo e atingir o ex-juiz foi ele ter virado político, e para se viabilizar eleitoralmente e um pouco para ganhar proteção da perseguição que sofreria, ter ido se ligar a alguém que também é corrupto:: Jair Bolsonaro.
Mas esta má escolha que Sérgio Moro fez depois, indo se ligar a Jair Bolsonaro, não apaga sua boa ação de combate à corrupção feita ontem.
E se amanhã Sérgio Moro incorrer em alguma delinquência, seja ou não por sua ligação com Bolsonaro, caberá condenar a delinquência, o que ele até agora não fez.
■Eu jamais votaria em Sérgio Moro, assim como jamais votaria em Lula ou em Bolsonaro, mas entre um corrupto e alguém que combateu sua corrupção, se o que combateu corrupção for atacado o senso de justiça aconselha defender quem está sendo perseguido por corruptos.
Edson Luiz Pianca.
edsonmaverick@yahoo.com.br
Alexandre Neres
15/12/2023 - 13h54
Meu caro Tiago Silva, achei bastante infeliz sua assertiva de que Lula não é santo. Por um acaso, você busca em um político qualquer uma aura de santidade? Se tiver qualquer coisa contra Lula, que seja processado e responda eventualmente por algo que tenha cometido, mas desde que seguindo o rito do devido processo legal, com base em provas, não em um processo teleguiado para atingir um fim pré-determinado, instruído por um juiz parcial até a medula.
Causa estranheza você tentar diálogo com o senhor Pianca. Esse senhor passou os 4 anos anteriores, durante o desgoverno, desancando Lula, o que continuou a fazer neste último ano. Não viu nada demais nem teceu qualquer comentário sobre a intentona golpista de 8J, do ataque orquestrado contra os poderes constituídos. Um tempo depois teve a pachorra de dizer que para ele a gravidade residiria no fato de os acampamentos golpistas impedirem o direito de ir e vir dos cidadãos. Simples assim. Tampouco viu algo de grave quando o inominável disse que pintou um clima com as adolescentes venezuelanas.
Até hoje esse senhor acredita piamente que serjumorto quis desmascarar a corrupção depois de toda a água que já passou embaixo da ponte. É a última viúva do lavajatismo. Você consegue enxergar boa-fé nisso? Acredita ser possível o diálogo? O dito cujo abusou do poder econômico, cometendo a mesma falha dos políticos que ele dizia combater, os quais utilizavam dinheiro indevidamente para abastecer a campanha eleitoral.
Esse senhor dialoga com os milicos capixabas e com aLe Cocq, tem relações muito boa com a direita e os tiozões do zap, que o acolhem. Tem a mentalidade bolsonarista, apesar do falso moralismo que emprega. Tanto é que para ele o partideco Cidadania, o PSDB, FHC, Roberto Freire e caterva são de esquerda. Só um bolsonarista, para quem todo mundo é comunista, considera essa corja de esquerda.
Também confesso que esperava um pouco mais de sua formação política. Você acha que o governo Lula, minoritário no Congresso, deve impor suas pautas? A correlação de forças atual permite que ele faça isso? Você acha que o governo deve bater chapa com Lira? Lira, um neoliberal, que diz que é a favor de conter a gastança do estado, é fiscalista, mas ao mesmo tempo quer receber a jato as emendas PIX e com cronograma pré-definido. Que em 30 minutos aprova uma PEC e adia pras calendas o pagamento dos precatórios e outras cositas más que o inominável queria. Se Lula ousar enfrentá-lo, fazer a discussão política, mobilizar a esquerda e a sociedade civil organizada contra retrocessos ambientais e no sentido de resguardar os interesses dos povos indígenas, dos negros, das mulheres e dos homossexuais, você acha que ele conseguirá realizar um bom governo nessas condições adversas? Ou o mérito de Lula é outro, capaz de dialogar e de estabelecer pontes com os contrários de forma a obter o melhor resultado possível, mas muito longe do desejado, mesmo assim conseguindo avançar em cenário complicado?
Meu caro, não basta para um governante a ética da convicção, ele precisa da ética da responsabilidade, consoante terminologia de Max Weber. Passado seu governo, se não conseguiu realizar nada, se a situação do povo continuar a mesma de antes, não adianta em nada ter realizado uma briga boa, seu governo vai fracassar e os abutres de sempre vão estar rindo à toa, prontos para levarem a cabo as reformas neoliberais de que tanto gostam para piorar a vida da população.
Óbvio que para quem é de esquerda e não está no governo, tem que insistir para que o governo corrija o rumo, fazer a luta política para que suas pautas sejam contempladas, mas agir e raciocinar ansiosamente é burrice e não considerar a correlação de forças atual é um erro crasso. Só pra se ter uma ideia ,o Ministro da Agricultura Carlos Fávaro do PSD que voltou ao Senado para votar a favor do Dino, votou derrubando o veto do Presidente Lula na questão do marco temporal.
Com afoiteza e açodamento, não chegaremos a lugar nenhum. Perdoe-me a franqueza. Um abraço!
Sonia
15/12/2023 - 07h00
Que merda hein?
Tiago Silva
14/12/2023 - 19h51
Edson Luiz, não se iluda… Lula não é santo, mas Sérgio Moro é um dos maiores pilantras da atualidade (assim como existem tantos pilantras no Poder Judiciário, ou como seu escudeiro também pilantra do Dallagnol) só não é pior, pois é muito limitado intelectualmente.
Tiago Silva
14/12/2023 - 19h44
E não é que meu comentário de ontem se faz ainda mais atual hoje, pois além de derrubarem os vetos da desoneração de folha e Marco temporal… ainda derrubaram a possibilidade de bloqueio de emenda de comissões legislativas.
Assim, o Brasil não muda e ainda possibilita criar a narrativa de que a Esquerda seria incapaz de mudar as injustiças… narrativas utilizadas pelos oportunistas da Direita que buscam ampliar as injustiças.
Quero saber quando vai começar a colocar o pobre no orçamento e o rico no imposto de renda…. que pelo jeito vai ser apenas para inglês ver!
Ronei
14/12/2023 - 19h05
Um pasi que tem até torcida para ministros do STF dependdendo da posiçào politica se comenta por si sò…fazem de tudo para serem mandados, deve ser algum resto bem pesado da epoca da escravidao.
O nivél de imbecilidade dos brasileiros nao possui limites.
Nelson
14/12/2023 - 18h44
Não tem preço ver os direitistas-bolsonaristas-privatistas-entreguistas a babarem de raiva por causa da aprovação da indicação do Lula para o STF.
Essa gente se deixou possuir de uma forma tal pelo fanatismo/fundamentalismo que dá mostras de que não terão volta do estado em que ]”mergulharam de cabeça”.
Alexandre Neres
14/12/2023 - 17h13
Gente, o que que é isso? Sobre o que esse doidivanas bolsonarista está falando? Não tem nada a ver com o teor da matéria. Por que está gritando com tanta caixa alta? Esse maluco não tomou hoje o remedinho e tá surtando. O cuecão borrado só pode estar de pianca mole.
Foi aprovada a indicação do juiz federal que passou em primeiro lugar no concurso.
Virou ministro do STF o juiz federal que entrou e saiu pela porta da frente das instituições.
Chegou lá quem defendeu com denodo as instituições que estavam sendo acometidas de forma atroz por uma trupe de brasileirinhos mal-ajambrados.
Entrementes, deve estar morrendo de inveja o falso moralista que enganou muita gente com um discurso falacioso tendo como mote a corrupção.
Para tentar se safar da degola, o gaiato ficou de conversinha e às gargalhadas com o Ministro Dino. No fundo, estava se roendo por dentro.
Dead Man Walking, o ex-senador em exercício serjumorto se encaminha inequivocamente para o cadafalso.
Por fim, mas não menos relevante, gostaria que o senhor Pianca se manifestasse sobre a derrubada dos vetos de Lula, estabelecendo marco temporal para demarcação de terras indígenas e mantendo a desoneração até 2027. A direita e a mídia corporativa, sedizentes fiscalistas e austericidas, são a favou de manter a desoneração, mas sequer a última tem a hombridade de se manifestar no sentido de que é beneficiária da desoneração. Como sói acontecer nesses casos, camufla a verdade. A condição sine qua non alegada para manter a desoneração é porque tais setores em tese empregariam muitos trabalhadores, mas até a Velhinha de Taubaté sabe que nos últimos anos a imprensa chamada profissional promoveu um passaralho nas suas respectivas redações.
Chega de hipocrisia e de fariseus do sepulcro caiado. Com a palavra, o senhor Pianca!
payment
14/12/2023 - 15h05
E’ um bem que esta besta incompetente e ignorante como uma mulo tenha sido nomeada para o STF, certamente farà menos desastres dos que fez como ministro e como governador…basta olhar a desgraça que é o Maranhao e a segurança publica atual do Brasil.
Ugo
14/12/2023 - 15h00
A mistura e o conchavo entre politica e alto judiciario sao uma das marcas registradas das republiquetas subdesenvolvidas e o Brasil é referencia internacional, tudo que é imundicia o Brasil ta dentro.
O STF brasileiro é uma vergonha, um tribunal politico de ultima instancia que manda em tudo, até no Congresso e nao é a toa que seja a instituiçào mais repudiada pelos brasileiros, repudio que continuarà aumentando depois da chegada do Ministro Momo do Carnaval de Sao Luis.
EdsonLuiz.
14/12/2023 - 14h41
LULA NÃO ESTAR PRESO::
■Este é o maior abuso do STF.
▪︎E o 2° maior abuso do STF é Bolsonaro não estar indiciado pelo vandzlismo do “08deJaneiro”.
No caso do ROUBO de dinheiro público feito por Lula, José Dirceu, Sérgio Cabral, Emílio e Norberto Oderbrecht e toda a curriola ligada aos esquemas do PT::
■ Por este roubo, aqueles ministros do STF antes da atual composição e que refenrendaram a condenação de Lula, nome por nome são incomparavelmente superiores aos novos nomes da composição atual do STF que permitiu a Gilmar Mendes fazer a manobra que deixou Lula e sua corrupção impunes.
Mesmo assim não há um ministro, mesmo entre os que manobraram para deixar Lula IMPUNE, que venha a público dizer que INOCENTOU Lula.
Da antiga composição do STF, a que referendou como Constitucional TODOS os atos da Lava Jato, e que permanece na composição atual, um deles é exatamente Gilmar Mendes.
■LEIA COM ATENÇÃO!
=》Gilmar era um dos ministros do STF que mais contribuiu para a Lava Jato fazer justiça e CONDENAR os corruptos, Lula o maior de todos.
=》Depois de Lula condenado, Gilmar Mendes descobriu que ele próprio e a mulher também eram investigados pela Lava Jato.
=》Foi aí que as coisas mudaram para Lula no STF, vários ministros liderados por Gilmar Mendes mudaram o que eles mesmos tinham feito e começaram a fazer manobras para proteger Lula e depois o soltaram e ele ficou impune.
■■■Foi ao saber que também era investigado por Sérgio Moro e pela Lava Jato que Gilmar Mendes mudou de alvo o seu ódio e, de odiar a corrupção e a leviandade de Lula e do PT, Gilmar passou a ter ódio por Sérgio Moro a ponto de desfazer o que ele próprio havia feito, de aprovar cada uma medida da Lava Jato como Constitucional e, surpreendentemente, Gilmar foi se juntar a Lula e ao PT e passar a perseguir toda a Lava Jato, principalmente perseguir Sérgio Moro.
DIZER QUE LULA FOI INJUSTIÇADO É PARA CARA DE PAU::
■■■Talvez que aqueles Ministros do STF que já desde o início foram indicados pelo PT para dar proteção a Lula e aos outros petistas, e não indicados por critério de mérito como deveria ser, até tivessem coragem de cometer este disparate de vir a público e dizer que inocentaram Lula::
■CANALHA que se presta a proteger corruptos, mesmo FODENDO com um país inteiro, é CANALHA e faz qualquer coisa!
Mas, por exemplo, se Ricardo Lewiandovski ou se Dias Tófoli viesse a público mentir e dizer que inocentou Lula no STF, isso poderia levar a imprensa a ouvir outros ministros e haveria o risco dele explicar que em relação ao processo de condenação julgado por Sérgio Moro não houve inocentamento de Lula e o que houve foi o cancelamento das medidas punitivas por ter havido alguns errinhos burocráticos na condução do processo e, por isso, a legislação pede que seja feito um novo julgamento para as medidas punitivas valerem.
LULA NÃO FOI INOCENTADO
MAIS DUAS COISAS::
■UMA::
=》Tanto Lula não foi inocentado que NÃO houve a anulação do processo e sim o envio do processo de Lula para a instância primária para haver novo julgamento.
Se o que tivesse acontecido fosse uma injustiça com Lula, o STF teria é anulado TODO o processo. Mas não anulou e sim mandou o processo de volta para fazerem um julgamento sem os errinhos burocráticos.
…E quem tramou isso esperou o tempo certo, mesmo Lula cumprindo alguns dias da pena, e só manobrou para o novo julgamento quando não havia mais tempo para Lula ser julgado porque, pela idade de Lula, o tempo para julgar diminui e por isso sabiam que o prazo pa julgar prescreveria e que Lula ficaria impune.
■DUAS::
Se o que o STF houvesse verificado fosse uma injustiça, Lula teria PROCESSADO os 9(nove) juízes que o condenaram.
LULA DETESTA SERGIO MORO
■Todo sociopata espuma de ódio por quem o desmascara.
■■■Um sociopata não sente remorso, não sente vergonha, não sente NADA !
■O único sentimento que um sociopata tem é o sentimento de ódio por quem o desmascara.
Lula MORRE de ódio do ex-juiz e agora senador Sérgio Moro e o processaria e jogava na cadeia no lugar dele, se isso fosse possivel.
■Se Lula pudesse, ele trituraria Sérgio Moro e ainda usaria a carne moída para fazer pasteizinhos e dar para algumas pessoas do seu convívio de quem Lula finge gostar porque são importantes nas suas tramas, mas que de fato são pessoas que Lula DETESTA.
=》Mas…
■Lula NÃO tem coragem de mover o processo contra Sérgio Moro porque sabe que perderia o processo porque o que Sérgio Moro fez não foi NENHUMA injustiça, tanto que o próprio STF antes referendou cada decisão de Sérgio Moro.
Lula sabe que a manobra que o deixou impune foi feita com o uso das firulas burocráticas do processo e não com as provas contra ele, que eram muito robustas e por isso a sua condenação foi por 9X0 e com confirmação em TODAS as instâncias, inclusive no STF.
No caso da corrupção de Lula, roubando dinheiro junto com os Oderbrecht e os outros corruptos, os injustiçados foram os brasileiros roubados por eles.
Natailia
14/12/2023 - 13h17
E’ o judiciario utlizado para fins politicos, para perseguir adversarios e nada mais…extamente o modus operandi dos brasilerios no dia a dia que por algum motivo que desconheço tentam se matar um ao aoutro e até conseguem com bastante sucesso.
De onde vem este fascistume ? essa violencia de fundo ? essa vontade de exterminar quem por ventura tenha uma opiniao diferente ?
Alguém sabe explicar porque até hoje eu nao entendì…
Luan
14/12/2023 - 13h07
As indicaçoes politicas dos juizes das cortes constitucionais sao o cancer do cancer da democracia, Nao existe nenhuma democracia saudavél onde se elege por masi de duas decadas o mesmo presidente da republica e partido que depois nomeia os juizes dda corte criando um escritorio de advocacia particular pago pelos brasileiros.
As nomeçoes dos juizes devem vim de todas as partes envovlidas no processo democratico, congresso, presidencia da republica, conselho de justiça, tribunal de conta, STJ, ecc, por um motivo simples…a Constituiçào nao é de quem ganha as eleiçoes mas de todos os brasileiros.
Os juizes do STF nao podem sentar na cadeira e apodrecer na mesma por decadas chegando ao ponto de putrefaçào que cehgou o STF da bananopoli, a alternancia nos cargos é o oxigenio de qualquer democracia e o Brasil é retrato do que passa na cabeça dos brasileiros, um quarto fechado cheio de cadavers de ratos mortos mofando ha anos.
Ouvir Miguel do Larapio falar de democracia chega a ser comico de tao patetico.
O Brasil até hoje nao criou sequer o basico do basico para um dia podder ser alguma coisa de decente e a culpa é dos ASNOS brasileiros…que notoriamente nao brilham por inteligencia mas por ignorancia e violencia !!
Em linha geral é o mesmo discurso para a quase totalidade da america latina, é cultural.
Tiago Silva
14/12/2023 - 12h54
O que me parece é que Lula não gosta de ter sucessores que possam diminuir o seu brilho, daí aproveitou o respingo na imagem de Dino que sofria ataques de bolsonaristas nas redes para convencer Dino a ir pro STF.
Dino tende a ser uma decisão mais acertadas do que todas as outras anteriores de Lula (inclusive também recentemente indicou equivocadamente Zanin e Gonet), mas isso não retira a necessidade do governo Lula dar mais respostas para a população do que ao Centrão/Direitão…
Kleiton
14/12/2023 - 12h54
Chega a ser repugnante ler este texto plenamente fascisotide, um ino ao autoritarismo e ao terceiro mundismo.
zulu
14/12/2023 - 12h49
Lixo, sinto muito.
Galinzé
14/12/2023 - 12h46
O Brasil é uma vergonha, uma perfeita republiqueta bananeira de quarta categoria que afunda a cada dia que passa no terceiro mundismo e a culpa é dos brasileiros.
Os brasileiros desconheçem completamente o que seja um ambiente normal, é impensavél para qualquer pais civilizado ver as bananices cotidianas que a gente vé nessa plantaçào de bananas.