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Prates destaca papel estratégico do petróleo nos próximos 40 anos

Em uma recente entrevista ao jornal Valor, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, explorou diversos aspectos que delineiam o horizonte futuro da empresa e do setor de petróleo. Durante a conversa, Prates abordou os rumores acerca de uma potencial subsidiária da Petrobras no Oriente Médio, especulações que surgiram durante a COP 28 em Dubai. […]

2 comentários
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Agência Petrobrás

Em uma recente entrevista ao jornal Valor, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, explorou diversos aspectos que delineiam o horizonte futuro da empresa e do setor de petróleo.

Durante a conversa, Prates abordou os rumores acerca de uma potencial subsidiária da Petrobras no Oriente Médio, especulações que surgiram durante a COP 28 em Dubai. Ele esclareceu que a ideia de “investimentos cruzados” foi debatida com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, esclarecendo que não se trata diretamente da criação da “Petrobras Arábia”.

Ao discutir a longevidade do petróleo como fonte primária de energia global, Prates expressou a crença de que o setor ainda desempenhará um papel crucial por pelo menos mais quatro décadas. Essa visão fundamenta sua defesa por investimentos contínuos em novos poços.

Ele projetou que a Petrobras atingirá seu ápice na produção de petróleo até 2030, antes de começar a experimentar declínio. Ademais, Prates anteviu que em um intervalo de 20 a 25 anos, o portfólio de energia limpa da empresa poderá rivalizar com o de petróleo.

O presidente da Petrobras também abordou as críticas relacionadas à realização da COP 28 nos Emirados Árabes, uma nação abundantemente rica em petróleo.

Prates negou veementemente que o evento fosse uma tentativa de “greenwashing” e reafirmou que a presença marcante das grandes petrolíferas na COP representa um passo significativo em direção à transição energética global.

Vale ressaltar que “greenwashing” é um termo que denuncia a prática de empresas ou países que se autopromovem como ambientalmente responsáveis ou sustentáveis, embora suas ações e políticas não correspondam efetivamente a benefícios para o meio ambiente.

Prates também abordou a dinâmica entre a Petrobras e o governo brasileiro, negando pressões diretas para reduzir preços, mas reconhecendo a existência de expectativas em relação aos custos dos combustíveis. Além disso, ele explorou a possibilidade de cooperação com os países árabes na esfera de fertilizantes, destacando a complementaridade entre Brasil e Golfo nesse setor específico.

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Comentários

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Paulo Cesar Moreno de Menezes

10/12/2023 - 09h53

Pensar em petróleo daqui a 49 anos é querer manter a humanidade no atraso e se dedicar a realmente destruír o planeta com o único fim de beneficiar os ricos gananciosos.

Dudu

10/12/2023 - 08h22

Foi exatamente isso, uma palhaçada ridícula, inútil… mas isso já se sabia.


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