Nas últimas 48 horas, emergiu um destaque significativo na corrida para suceder Flávio Dino no Ministério da Justiça, e o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, surge como o candidato principal. A informação foi inicialmente revelada pelo colunista Lauro Jardim, no jornal O Globo.
Apesar da presença de outros nomes nas discussões entre ministros e assessores próximos ao presidente Lula, como Simone Tebet e Marco Aurélio de Carvalho, há um consenso generalizado de que Lewandowski, ministro aposentado do STF nomeado por Lula em 2006, possui as qualificações desejadas para a posição.
Além disso, há um entendimento comum de que, se Lewandowski for escolhido, o Ministério da Justiça permanecerá unificado, sem a criação de um Ministério da Segurança Pública. Um assessor do presidente considerou a possibilidade de oferecer o convite a Lewandowski antes da sabatina de Dino no Senado, marcada para quarta-feira.
Oficialmente, nenhum anúncio será feito até a conclusão da sabatina de Dino. Lewandowski, recentemente, adotou uma postura discreta, afirmando não ter recebido um convite formal, apesar de ter sido abordado informalmente sobre a posição.
Ele expressou relutância em aceitar um possível convite, destacando as questões delicadas da Segurança Pública, as nomeações recentes nos cargos mais altos das cortes superiores e seu contentamento em permanecer no setor privado. Contudo, é importante notar que essas objeções foram manifestadas na ausência de um convite oficial por parte do presidente Lula.