O governo brasileiro vem perdendo a paciência diante da escalada de ameaças e bravatas do autocrata venezuelano Nicolás Maduro. Na avaliação de alguns membros do governo, Maduro estaria tumultuando toda a América do Sul e mobilizando potências mundiais apenas por conta de uma questão interna, as eleições presidenciais da Venezuela.
O tema, que já foi alvo de reuniões entre Lula e o ministro da Defesa, José Múcio, avança a cada dia com as bravatas, chegando o Brasil a reforçar suas tropas na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana, em Roraima.
Diante deste cenário agitado, fontes no Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE), também conhecido como Itamaraty, revelaram à coluna que o rompimento diplomático com a Venezuela não é, por enquanto, uma hipótese. “Não trabalhamos com essa hipótese”, disse uma das fontes.
Além disso, o MRE segue com a avaliação de que um conflito entre os dois países vizinhos do Brasil é pouco provável, embora não o considere impossível. E boa parte dessa perspectiva de que, por enquanto, não trabalham com um rompimento, vem dessa avaliação.