Nesta quinta-feira, o governo dos Estados Unidos revelou sua decisão de realizar operações aéreas conjuntas com a Força Aérea guianense, abrangendo a região de Essequibo e outros territórios na Guiana.
Essa iniciativa representa a primeira incursão militar dos EUA na área desde o referendo venezuelano ocorrido no último domingo, 3, que tratou da anexação de Essequibo. Este território, rico em recursos como petróleo e minérios, está sob controle guianense, mas é objeto de reivindicação pelo governo venezuelano.
Segundo informações do G1, a Embaixada dos Estados Unidos na Guiana esclareceu que tais manobras ocorrerão em cooperação com a Força Aérea guianense, integrando-se às operações rotineiras da parceria estabelecida desde 2022, visando “aperfeiçoar a segurança” local.
O comunicado ressalta ainda que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, reafirmou o apoio à Guiana durante uma conversa telefônica com o presidente guianense, Irfaan Ali, no mesmo dia, discutindo possibilidades de “cooperação robusta” na área de segurança.
O anúncio dessas manobras conjuntas surge em meio à tensão na região, especialmente após o desaparecimento de um helicóptero do Exército da Guiana na quarta-feira, 6, próximo à fronteira com a Venezuela. O helicóptero transportava sete ocupantes, incluindo oficiais superiores. Apesar da crise na fronteira e da proximidade do ocorrido, não há indícios de envolvimento da Venezuela no desaparecimento da aeronave.