O chanceler Mauro Vieira, em sua intervenção durante a reunião de chanceleres do Mercosul nesta quarta-feira, 6, enfatizou a necessidade premente de os países sul-americanos priorizarem o diálogo e a preservação da paz no continente.
Este pronunciamento ocorreu em um contexto marcado pelo aumento das tensões entre a Venezuela e a Guiana, após um referendo promovido pelo governo venezuelano aprovar a transformação do território de Essequibo em um estado sob o comando de Nicolás Maduro.
Em meio a esse cenário conturbado, Vieira ressaltou a valiosa contribuição do Mercosul para consolidar a América do Sul como a região de paz mais extensa do mundo. Ele argumentou que a manutenção da paz é uma condição indispensável para o desenvolvimento econômico e instou os países a continuarem o diálogo e a colaboração para preservar esse ambiente pacífico.
Durante a abertura do encontro, que ocorreu quase totalmente a portas fechadas, sem acesso da imprensa, o ministro destacou a importância de fortalecer ainda mais o bloco regional para impulsionar o desenvolvimento de todo o continente.
“Ao longo de três décadas desde a sua criação, o Mercosul tornou-se um elemento central de coesão, articulação e integração da América do Sul. Graças ao Mercosul e aos esforços conjuntos dos estados associados, estabelecemos uma zona de livre comércio efetiva desde 2019, estimulando a produção e o comércio de bens com valor agregado para todos os povos”, afirmou Vieira.
A 63ª Reunião Ordinária do Conselho do Mercado Comum teve lugar no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Ministros das Relações Exteriores, das áreas econômicas e presidentes de Bancos Centrais do Mercosul, Estados Associados e convidados especiais participaram do encontro. Representando o Brasil estavam o vice-presidente Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Amanhã, está previsto o encontro de chefes de Estado.
bandoleiro
07/12/2023 - 12h05
Nao existe conflito diplomatico nenhum, existe a Venezuela querendo tomar um pedaço dde Guiana que é embutido de petroleo.
Ja pensou se fossem os estados unidos querendo fazer isso o que diriam as mongolides de esquerda…?
A esquerda brasileira é puro lixo.
Paulo
07/12/2023 - 10h53
O risco de trazer uma guerra – e bases americanas – para as nossas fronteiras ensinará a Lula que ditadores não são confiáveis? Ou precisará de mais exemplos?