O deputado estadual paulista Paulo Fiorilo (PT), líder da federação composta por PT, PC do B e PV na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), enviou um comunicado ao governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), expressando preocupações acerca da suposta participação de “elementos vinculados às forças policiais” na elaboração de dossiês contra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL).
No documento dirigido ao secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, Fiorilo relata ter recebido denúncias sobre uma possível conspiração contra Boulos, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo.
Ele indaga por que um parlamentar estaria sendo alvo de investigação policial, sublinhando que, além das prerrogativas de foro especial, a polícia deve investigar eventos, não indivíduos, especialmente quando há evidências de motivações políticas e eleitorais.
Ao concluir o comunicado, o líder petista solicita que as autoridades estaduais responsáveis pela polícia e seu efetivo investiguem as alegadas irregularidades.
Em resposta às acusações do deputado do PT, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, ao ser contatada pela coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo, alega que as denúncias carecem de provas.
Em nota, a pasta destaca que tomará as medidas legais apropriadas diante das denúncias sem comprovação apresentadas por Fiorilo.
A Secretaria reforça que as forças policiais paulistas são instituições de Estado que operam em estrito cumprimento do dever constitucional, respeitando integralmente as leis.
“A Secretaria de Segurança Pública adotará as medidas legais cabíveis diante das denúncias sem provas apresentadas pelo autor do comunicado. A pasta ressalta que as forças policiais de São Paulo são instituições de Estado que atuam em absoluto respeito às leis e no estrito cumprimento do seu dever constitucional”, enfatiza a nota.
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