Conforme adiantado por esta coluna, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), negou qualquer vinculação com o assediador do ex-ministro Ciro Gomes.
O homem foi identificado como Tiê Rocha de Sousa Oliveira e num primeiro momento, circulou pelas redes que ele seria filiado ao partido de esquerda, segundo sua descrição no Instagram ele se identifica como um ativista lesbotransfeminista, ambientalista e antirracista.
Segue abaixo a nota oficial do partido:
Diante do lamentável episódio de violência política visto ontem no Ceará, o PSOL Ceará se manifesta:
1 – Diferentemente do que vem sendo veiculado por sites, jornais, blogs e redes sociais, o jovem que sofre agressão física de Ciro Gomes na festa promovida pela prefeitura de Fortaleza não é filiado ao PSOL
2 – Repudiamos qualquer tipo de agressão, seja ela verbal, psicológica ou física, motivada por questões de classe, gênero, orientação sexual, raça, física ou outra. A luta LGBTQIA+ constitui nosso partido e nos irmanamos a essa população. Há, no caso, uma enorme desigualdade de poder que não pode ser omitida, que gera também consequências desiguais para as pessoas envolvidas, como os atos de transfobia nas redes demonstram
3 – O PSOL é um partido que preza pelo diálogo aberto e fraterno com a sociedade, partidos políticos progressistas e movimentos sociais, não abrindo mão de suas bandeiras e formulações. Apresentamos essas bandeiras com respeito e no campo do debate de ideias e concepções de uma sociedade mais justa, igualitária, humana e fraterna.