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PF investiga suspeitos de comercializar toneladas de ouro ilegalmente

Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos em São Paulo, Santo André e Balneário Camboriú Publicado em 01/12/2023 – 10h59 PF — Na manhã desta sexta-feira (1/12), a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Eldorado, em investigação que apura a existência de organização criminosa voltada à intermediação de […]

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Divulgação

Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos em São Paulo, Santo André e Balneário Camboriú

Publicado em 01/12/2023 – 10h59

PF — Na manhã desta sexta-feira (1/12), a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Eldorado, em investigação que apura a existência de organização criminosa voltada à intermediação de compra e venda de ouro ilegal e lavagem de dinheiro, com a remessa do minério para outros países.

Os mandados foram cumpridos nas cidades dos investigados e onde eles mantêm suas empresas responsáveis pelo esquema: em São Paulo/SP (2), em Santo André/SP (2) e em Balneário Camboriú/SC (1). Apesar de investigação ocorrer na Superintendência da PF no Amapá, nenhum mandado foi cumprido no Estado.

A ação é um desdobramento da Operação Au92, deflagrada em março de 2022 pela PF do Amapá, que investigou o comércio ilegal de ouro e urânio, oportunidade em que 11 mandados de busca e apreensão e oito mandados de prisão preventiva foram cumpridos nos estados do Amapá, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Norte e Tocantins.

Durante as investigações iniciadas a partir do material apreendido naquela ação, a PF identificou a existência de indícios de uma organização criminosa composta por empresas sediadas nos estados do cumprimento das buscas, que possivelmente adquirem o produto ilícito através de intermediários de compra e venda, para, em seguida, nacionalizar o ouro e assim, enviá-lo para o exterior.

Além da aquisição de ouro extraído ilegalmente no país, cujo um dos locais é o Amapá, essas pessoas são suspeitas de adquirir ouro proveniente de países da África, especialmente Serra Leoa, e nacionalizá-los, dando uma falsa roupagem de legalidade à produtos de origem não declarada.

Segundo as investigações, esse grupo teria movimentado toneladas de ouro e vinha armazenando esse minério em casas de custódia.

Os investigados poderão responder pelos crimes de usurpação de bens da união, organização criminosa, receptação dolosa e lavagem de capitais. Em caso de condenação, poderão pegar uma pena de até 27 anos de reclusão, mais pagamento de multa.

Resultado operacional

Durante o cumprimento das buscas, foram apreendidos:

a) Ouro – R$ 32.270

b) Prata – R$ 1.250

c) Veículos:

c.1) Porsche Cayenne – R$ 587.500,00

c.2) Porsche 911 Carrera – R$ 1.356.320,00

c.3) Volkswagen T-Cross TSI -R$ 146.460,00

Total em bens apreendidos: R$ 2.123.800,00

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Comentários

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Patriotário

04/12/2023 - 15h12

#bolsonaroladrão

carlos

04/12/2023 - 12h48

Perguntem,aos ministros do ex-presidente miliciano, por exemplo o ministro da educaçao que pra liberar uma verba tinha que receber barras de ouro, como propina.


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